23/10/2011

DEUS AINDA FALA COM AS PESSOAS?

Um jovem foi para o estudo da Bíblia numa noite de Quarta-feira. O pastor dividiu entre ouvir a Deus e obedecer a palavra do Senhor. O jovem não pode deixar de querer saber se "Deus ainda fala com as pessoas?".

Após a pregação ele saiu para um café com os amigos e discutiram a mensagem. De formas diversas falaram como Deus tinha conduzido suas vidas de maneiras diferentes.

Era aproximadamente 10 horas quando o jovem começou a dirigir-se para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir " Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obedecê-lo".

Enquanto dirigia pela rua principal, ele teve um pensamento muito estranho: "Pare e compre um galão de leite". Balançou a cabeça e falou alto: "Deus! É o Senhor? ".

Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento "compre um galão de leite". O jovem pensou em Samuel e como ele não reconheceu a voz de Deus, e como Samuel correu para Eli. "Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite". Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil. Ele poderia também usar o leite.

O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa. Quando ele passava pela sétima rua, novamente sentiu um pedido "Vire naquela rua". Isso é loucura, pensou e, passou direto pelo retorno. Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto "Muito bem, Deus. Eu farei".

Passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e muitas casas estavam escuras, como se as pessoas tivessem dormiindo, exceto uma do outro lado que estava acesa.

Novamente, ele sentiu algo, "Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua". O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se. "Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?". Mais uma vez ele sentiu que deveria ir e dar o leite.

Finalmente ele abriu a porta. "Muito bem, Deus; se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui".

Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com choro de uma criança. A voz de um homem soou alto: "Quem está aí? O que você quer?". A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira. "O que é?". O jovem entregou-lhe o galão de leite. "Comprei isto para vocês".

O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha. O homem seguia-a segurando no braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando: "Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar neste mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite". Sua esposa gritou lá da cozinha: "Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco... Você é um anjo? O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele experimentou que Deus ainda responde os pedidos.

10/10/2011

A PONTE

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, tiveram um desentendimento. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu alguém batendo à sua porta, dizendo: "Estou procurando trabalho e talvez você tenha algo para mim". Sim, disse ele, mostrando em seguida a fazenda do seu irmão mais novo além do riacho, contando que haviam brigado e que não podia mais suportá-lo. Então mandou construir uma cerca bem alta entre as duas fazendas, entregou o material e foi para a cidade. E quando voltou não acreditou no que viu: Em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro não gostou nada do que viu. As surpresas não pararam aí. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. Então o irmão mais novo disse: "Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois de tudo o que aconteceu. De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O homem que fez o trabalho estava de partida quando alguém disse: "Espere, fique conosco!" E ele respondeu: "Não posso, tenho outras pontes para construir! "Não deixe que "cercas ou muros" impeçam a sua aproximação com o próximo, construa uma ponte sólida de amor, paz e comunhão!

(Pintura "A Ponte" - Monet)