24/12/2011

FIDELIDADE A JESUS


Houve, em tempos passados, uma localidade denominada Sebastes. Situava-se entre a Judeia e a Síria. Foi ali que quarenta legionários da Décima Segunda Legião romana deram sua vida por amor à verdade.

Presos por professarem o Cristianismo, os quarenta jovens marcharam saindo da cidade, escoltados por outros tantos soldados.

À frente se desenhava o lago de águas tristes e frias. O sol se afundava na direção do poente e o vento soprava gelado.

Os tambores soavam, ditando o ritmo da marcha. E os prisioneiros foram entrando no lago. Um passo, dois, três, dez, vinte. Os pés foram agitando a água e eles entrando mais e mais. Só ficaram as cabeças descobertas fora d'água.

Os superiores haviam lhes decretado uma terrível forma de morrer. Ali parados, impassíveis e silenciosos, iriam morrer enregelados.

As luzes do crepúsculo se envolveram num manto dourado e se retiraram, deixando que a noite se apresentasse com seu cortejo de estrelas.

Ao redor do lago, nas margens, familiares e amigos oravam silenciosos. E silenciosos permaneciam os jovens dentro d'água.

Então, em nome de César, falou um oficial. Eles eram jovens e, levando em conta a sua inexperiência, seriam perdoados se jurassem fidelidade aos deuses protetores do Império.

Era tudo muito simples. Bastaria queimar algumas ervas, perante o improvisado altar a Júpiter Olímpico, na outra margem.

Dentro do lago, nem um mínimo movimento. O ar foi se fazendo mais frio e uma névoa começou a se erguer das águas.

Os guardas acendiam fogueiras nas margens, batiam as mãos, andavam para se aquecer. Mas os quarenta legionários permaneciam imóveis.

Então, eles começaram a cantar e mais forte do que o vento, o hino se ergueu como um grito vitorioso.

Era como uma cascata de esperanças feita de fé, ternura e renúncia.

Um a um, no transcorrer das horas, aquelas chamas foram se apagando na Terra, para tremeluzirem na Espiritualidade.

Quando nasceu o dia, somente um vivia. Um guarda se aproximou de uma mulher e lhe disse que seu filho vivia. Como ele vivera até então, teria sua vida poupada. Que ela o retirasse das águas e, em nome dele, oferecesse sacrifício aos deuses romanos.

Nunca. Foi a resposta dela. Se ele consciente não o fez, como poderia me aproveitar da sua agonia para traí-lo?

Firmemente, avançou para as águas e ali esteve com o filho até que o coração dele parasse de bater. Depois, apertando-o firmemente nos braços, tomou o seu corpo e o veio depositar aos pés do oficial da guarda.

19/11/2011

DE VENDEDOR DE CALÇADOS A EVANGELISTA

Um professor de Escola Dominical do século XIX conduziu um vendedor de calçados a Cristo. O nome do professor: Kimball. O nome do vendedor de calçados que ele converteu: Dwight Moody.

Moody tornou-se evangelista e exerceu grande influência na vida de um jovem pregador chamado Frederick B. Meyer. Meyer começou a pregar nas faculdades e, durante suas pregações, converteu J. Wilbur Chapman. Chapman passou a trabalhar com a Associação Cristã de Moços e organizou a ida de um ex-jogador de beisebol chamado Billy Sunday a Charlotte, Carolina do Norte, para realizar um reavivamento espiritual. Um grupo de líderes comunitários de Charlotte entusiasmou-se de tal maneira com o reavivamento que planejou outra campanha evangelística, convidando Mordecai Hamm para pregar na cidade. Durante essa campanha um jovem chamado Billy Graham entregou sua vida a Cristo.

Será que o professor de Escola Dominical de Boston imaginava qual seria o resultado de sua conversa com o vendedor de calçados? Não. Mas da mesma forma que o dono do jumentinho, ele teve a oportunidade de ajudar Jesus a penetrar em outro coração.

(Max Lucado no livro "Quando os Anjos Silenciaram")

Fonte: hermeneutica.com

10/11/2011

GRAÇAS A UMA MOSCA

Bastantes vezes se ouve falar no meio evangélico de homens, de mulheres e até de crianças de quem o Senhor se tem servido para bênção de outros. Mas quem pensaria que Ele também pode servir-se de uma mosca, inseto tão antipático e muitas vezes até perigoso por ser portador de moléstias?

No entanto, o nosso Deus onisciente serve-se por vezes dos meios mais insignificantes, mesmo dos que nós reputamos mais desprezíveis.

O grande evangelista do século XVIII, John Wesley, anunciava o Evangelho na cidade de Dublin, capital da Irlanda. Certo homem, católico romano fanático e intolerante de tudo quanto em religião fosse alheio à Igreja de Roma, resolveu assistir a um dos cultos dirigidos pelo célebre evangelista tão somente para ouvir os cânticos, pois apreciava muito a música.

Resolvido a nada escutar do que Wesley dissesse na sua prédica, tapava os ouvidos com os dedos sempre que não estivessem cantando. Mas, quando Deus deseja tocar numa consciência, serve-se muitas vezes de meios que nós consideramos muito estranhos.

Assim, aconteceu que, estando o homem com os ouvidos tapados com os dedos, pousou-lhe no rosto uma mosca, provocando-lhe tal comichão que precisou usar uma das mãos para tirá-la.

Precisamente neste momento, Wesley citava palavras que no Novo Testamento se acham repetidas cinco vezes: "Quem tem ouvidos para ouvir, ouça" (Mateus 11.15; 13.9,43; Marcos 4.9; Lucas 11.35).

O homem, que se recusara a escutar o pregador, ficou tão impressionado que continuou a ouvir as prédicas de Wesley, enveredando, por fim, pelo caminho da salvação. E esse homem era um taberneiro de reputação duvidosa!

"Ouvi e a vossa alma viverá" (Isaías 55.3).

23/10/2011

DEUS AINDA FALA COM AS PESSOAS?

Um jovem foi para o estudo da Bíblia numa noite de Quarta-feira. O pastor dividiu entre ouvir a Deus e obedecer a palavra do Senhor. O jovem não pode deixar de querer saber se "Deus ainda fala com as pessoas?".

Após a pregação ele saiu para um café com os amigos e discutiram a mensagem. De formas diversas falaram como Deus tinha conduzido suas vidas de maneiras diferentes.

Era aproximadamente 10 horas quando o jovem começou a dirigir-se para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir " Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obedecê-lo".

Enquanto dirigia pela rua principal, ele teve um pensamento muito estranho: "Pare e compre um galão de leite". Balançou a cabeça e falou alto: "Deus! É o Senhor? ".

Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento "compre um galão de leite". O jovem pensou em Samuel e como ele não reconheceu a voz de Deus, e como Samuel correu para Eli. "Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite". Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil. Ele poderia também usar o leite.

O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa. Quando ele passava pela sétima rua, novamente sentiu um pedido "Vire naquela rua". Isso é loucura, pensou e, passou direto pelo retorno. Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto "Muito bem, Deus. Eu farei".

Passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e muitas casas estavam escuras, como se as pessoas tivessem dormiindo, exceto uma do outro lado que estava acesa.

Novamente, ele sentiu algo, "Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua". O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se. "Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?". Mais uma vez ele sentiu que deveria ir e dar o leite.

Finalmente ele abriu a porta. "Muito bem, Deus; se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui".

Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com choro de uma criança. A voz de um homem soou alto: "Quem está aí? O que você quer?". A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira. "O que é?". O jovem entregou-lhe o galão de leite. "Comprei isto para vocês".

O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha. O homem seguia-a segurando no braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando: "Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar neste mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite". Sua esposa gritou lá da cozinha: "Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco... Você é um anjo? O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele experimentou que Deus ainda responde os pedidos.

10/10/2011

A PONTE

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, tiveram um desentendimento. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu alguém batendo à sua porta, dizendo: "Estou procurando trabalho e talvez você tenha algo para mim". Sim, disse ele, mostrando em seguida a fazenda do seu irmão mais novo além do riacho, contando que haviam brigado e que não podia mais suportá-lo. Então mandou construir uma cerca bem alta entre as duas fazendas, entregou o material e foi para a cidade. E quando voltou não acreditou no que viu: Em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro não gostou nada do que viu. As surpresas não pararam aí. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. Então o irmão mais novo disse: "Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois de tudo o que aconteceu. De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O homem que fez o trabalho estava de partida quando alguém disse: "Espere, fique conosco!" E ele respondeu: "Não posso, tenho outras pontes para construir! "Não deixe que "cercas ou muros" impeçam a sua aproximação com o próximo, construa uma ponte sólida de amor, paz e comunhão!

(Pintura "A Ponte" - Monet)

23/09/2011

MEUS CADERNOS DE ILUSTRAÇÕES

Convido o leitor a entrar em Cevide.org e ver ali os títulos de todas as ilustrações publicadas nos "Meus Cadernos de Ilustrações". Esse trabalho é resultado de muitos anos de pesquisa, (mesmo antes da internet, onde se pode colher muitas e muitas ilustrações boas), tendo por fonte livros, jornais, panfletos (até os encontrados nas ruas), embalagens, cartões-postais etc. Conheça também o site e o propósito do Cevide para com a evangelização.
http://cevide.org/cadernos.htm

12/09/2011

SOBREVIVENDO NO WORLD TRADE CENTER

Sobrevivendo ao 81º andar do World Trade Center
Stanley Praimnat, com Dan Van Veen
www.ichtus.com.br

Terça, 11 de setembro de 2001, começou como qualquer outro dia para o diácono e superintendente da Escola Dominical da Assembléia de Deus Betel, Stanley Praimnat, de Elmont, Long Island. Ele levantou-se cedo, tomou um banho, orou, aprontou-se e saiu para o trabalho. O caminho até o metrô foi como outro qualquer. O percurso de trem era o mesmo. Porém, neste dia ele veria a mão de Deus proteger sua vida.

"Por alguma razão particular, eu dediquei a Deus um pouco mais de mim mesmo naquela manhã [durante a oração]," disse Stanley. "Eu disse, 'Senhor, cobre-me e a todos os meus amados com o seu sangue precioso.' E mesmo crendo naquilo que eu disse, eu repeti isso várias vezes ao Senhor."

Quando Stanley chegou à Torre 2 do World Trade Center, ele tomou o elevador para chegar ao seu escritório no 81º andar. "Eu trabalho para o Banco Fuji," ele disse. "Eu sou assistente do vice-presidente do departamento de operações de crédito. A companhia estava localizada nos andares de 79 a 82."

Stanley cumprimentou Delise, uma mulher que tinha chegado pouco antes dele. Depois de uma conversa rápida ele dirigiu-se à sua mesa, pegou o telefone e começou a ouvir os recados gravados em sua secretária eletrônica.

"Como eu estava de pé ouvindo as mensagens, eu estava olhando para o outro prédio, a torre 1 do World Trade Center, e vi fogo caindo do topo do prédio," afirmou Stanley. "Bem, como o prédio todo é circundado por vidro, você pode ficar em pé e ver todos os prédios em volta, aviões e tudo o que voa na mesma altitude."

Como Stanley viu "bolas de fogo" caindo, sua primeira reação foi pensar em seu chefe que trabalhava no naquele prédio. Ele decidiu ligar para o telefone dele para ver se estava tudo bem. "Eu disquei seu número, e não obtive resposta. Então, eu disse à Delise 'Vamos, rápido, vamos sair daqui.'"

Delise e Stanley pegaram o elevador e desceram até o 78º andar. Algumas outras pessoas entraram no elevador também. O presidente da companhia, o CEO, o diretor de recursos humanos e dois outros homens juntaram-se ao grupo e desceram até o térreo da Torre 2 do World Trade Center.

Se eles tivessem continuado e saído do prédio todas as suas vidas teriam sido poupadas. Mas não foi isto que aconteceu.

"Assim que chegamos ao térreo, o guarda de segurança parou-nos e perguntou, 'Onde vocês estão indo?' Stanley explicou que tinha visto fogo na torre 1. De acordo com Stanley, o guarda disse: "Oh, isso é só um acidente. A Torre 2 é segura. Voltem para os seus escritórios."

Eles voltaram para o seu destino fatal. Fora Stanley, Delise foi a única do grupo que sobreviveu.

"Nós estávamos rindo, e eu disse a Brian Thompson [Diretor de Recursos Humanos], 'É uma boa hora para nos mudarmos deste prédio -- aqui não é mais seguro.'" Stanley, dirigiu-se para o seu escritório, mas antes de chegar lá disse à Delise que devido aos acontecimentos do dia que ela fosse para casa e descançasse.

Thompson foi para o 82º andar, o presidente e CEO para o 79º e Stanley ficou no 81º. Quando Stanley chegou ao seu escritório o telefone estava tocando. "Era alguém de Chicago querendo saber se eu estava vendo as notícias na TV". Stanley disse à pessoa: "está tudo certo."

Mas nem tudo estava certo -- longe disso. Enquanto Stanley estava falando, ele olhou para fora e viu o avião do vôo 175 da United Air Lines vindo em sua direção.

"Tudo o que eu pude ver era um grande avião, com letras vermelhas nas asas, caindo em cima de mim," diz Stanley. "Mas, tudo isso parecia estar acontecendo em câmara-lenta. O avião parecia estar a 100 jardas de distância. Eu disse 'Senhor, toma o controle, eu não posso ajudar a mim mesmo aqui.'"

Stanley então agachou-se em baixo de sua mesa. "Meu testamento [Bíblia] estava em cima da minha mesa," explicou Stanley. Eu sabia, sem sombra de dúvida, que o Senhor estava cuidando de mim." Assim que ele se colocou em posição fetal embaixo da mesa, o avião invadiu o prédio e explodiu.

Miraculosamente, Stanley não estava ferido. No entanto, ele podia ver a asa do avião em chamas na porta do seu departamento. Ele sabia que precisa sair do seu escritório, e do prédio, o mais rápido possível. Mas ele estava preso pelos escombros que haviam caído sobre suas costas.

"Senhor, tu tens o controle, este problema é seu agora," ele lembrou em oração. "Eu não sei de onde eu consegui esta força, mas o bom Deus, Ele me deu um poder e uma força tão grande em meu corpo que eu consegui afastar tudo que me prendia. Eu me senti como o homem mais forte da terra."

Apesar disso, Stanley pedia ao Senhor para guardar a sua vida, "Eu estava chorando e orando, 'Senhor, eu tenho coisas para fazer. Eu quero ver minha família. Senhor, ajuda-me!"

O escritório de Stanley parecia uma zona de batalha -- paredes caídas, equipamentos destruídos violentamente e chamas ardendo sobre tudo aquilo.

"Tudo que eu tentava usar [para sair] estava estragado e eu comecei a fraquejar," ele disse. "Eu estava me machucando, mas eu disse, 'Senhor, eu tenho de ir para casa e eu vou fazer isso! Você tem de me ajudar.'"

De repente, Stanley viu a luz de uma lanterna. Por um momento, ele pensou: "Qual a chance de alguém carregar uma lanterna neste andar? Minha primeira reação foi, 'Este é meu anjo da guarda -- meu Senhor enviou alguém para me salvar!'"

Stanley começou a gritar "Eu vejo a luz. Eu vejo a luz." Mas depois de tentar desesperadamente ele não consegui sair -- todos os caminhos que existiam estavam bloqueandos e seu "anjo da guarda" não conseguia chegar até ele -- uma parede estava entre ele e as escadas. "Ele não podia chegar até mim e eu não conseguia chegar até ele, e neste momento eu comecei a tossir," Stanley diz. "Eu não sei sei era enxofre ou o quê [combustível do avião queimando, provavelmente], mas eu conseguia sentir essa coisa. Eu caí de joelhos e disse, 'Senhor, ajude-me! Tu tens de me levar para longe daqui, ajude-me a chegar às escadas."

Então Stanley fez algo surpreendente. Enquanto orava de joelhos, ele chamou o homem que estava atrás da parede: "Há uma coisa que eu gostaria de saber, você cohece a Jesus?" O homem respondeu que ia à igreja todos os domingos. Então eles oraram juntos para conseguirem quebar a parede.

"Eu me levantei e senti um poder vir sobre mim," diz Stanley. "Eu senti como se uma pele grossa me cobrisse o corpo e eu estava tremendo. Eu disse à parede: 'Você não não pode resistir a mim e ao meu Senhor.'" Momentos depois ele conseguiu abrir um buraco na parede e com a ajuda do outro homem conseguiu passar para o outro lado da parede. "O homem me abraçou, me deu um beijo e disse 'De hoje em diante você é meu irmão para toda a vida.'"

Mas o perigo não tinha acabado. o homem do outro lado da parede, que disse chamar-se Brian, era um homem de idade e eles ainda tinham 81 andares para descer, com o prédio em chamas e, sem eles saberem, ameaçando desabar. "Nós começamos a descer e em cada andar nós parávamos para ver se havia alguém lá, mas não achamos ninguém, exceto um homem que estava em um dos andares e que estava ferido e ensangüentado."

Stanley pediu para ajudar o homem, mas um segurança disse que era melhor pedir para alguém subir e resgatá-lo. Quando eles finalmente chegaram ao térreo, somente os bombeiros estavam lá. "Eles estavam gritando, 'Corram! Corram! Corram!', eles nos mandavam correr para longe, mas não se preocuparam consigo mesmos," ele disse.

Stanley e Brian correram para longe da construção cercada pelo fogo. Encharcados por causa dos sistemas anti-incêndio do prédio, eles deram as mãos e correram através das chamas para a segurança da Igreja da Trindade, a duas quadras de distância. "Eu queria ir à igreja para agradecer a Deus,"

Stanley explicou, "mas, logo que nós chegamos ao portão da igreja, o prédio [World trade Center Torre 2] desabou."

Stanley e Brian afastaram-se da área de perigo. Antes de se separarem, Stanley deu a Brian seu cartão na esperança de se reencontrarem depois e disse-lhe: "Se eu não ver mais você, nós nos veremos no céu."

Machucado e sangrando, com as roupas esfarrapadas e uma camiseta emprestada Stanley finalmente chegou em casa horas depois. "Eu abracei minha esposa e minhas duas filhas e nós choramos," disse Stanley. Depois de agradecer pelo cuidado com sua vida, Stanley disse a Deus que tudo o que fizer, fará para a Sua glória. "Eu fiquei traumatizado, mas cada momento acordado eu digo 'Senhor, se tu não estivesses no controle, eu não teria feito aquilo.'"

"Por alguma razão divina, eu sei, sem sombra de dúvida, que o bom Deus inclinou o avião uma fração de onde estava," disse Stanley. "Porque, quando o avião parou ele estava a quase 2 metros de mim. Eu não estou preocupado com quem pode racionalizar - o que as pessoas podem dizer agora ou dirão daqui alguns anos - eu sei que a mão de Deus inclinou o avião. Meu Senhor Jesus é maior que o Trade Center e Seu dedo empurrou o avião para o lado!"

por Dan Van Veen, Assemblies of God News Service

03/09/2011

OS PESCADORES

Ora, aconteceu que existia um grupo de pessoas que se chamava "Os Pescadores". Eles organizaram um clube.

E eis que havia um grande número de peixes nos rios da região.

Mês após mês e ano após ano, esses pescadores se reuniam em seu clube para falar acerca da vocação para pescar.

Falavam também da abundância de peixes e da metodologia apropriada para pescar.

Faziam também contínuas pesquisas em busca de novos e melhores modos de pescar.

Patrocinavam dispendiosas conferências e congressos para discutir a arte de pescar, para promover a pesca e para debater o tema da pescaria.

Grandes centros foram criados e cursos eram oferecidos a respeito das necessidades dos peixes, a cultura dos peixes e onde encontrar peixes.

Os que ensinavam nesses cursos tinham doutorados em Peixologia, mas tinham pouca experiência em matéria de pescar peixes.

Eles somente ensinavam aos outros como pescar com técnica.

E aqueles que eram enviados para pescar faziam exatamente o mesmo que faziam os que os tinham enviado.

Organizavam mais clubes.

Analisavam o peixe e discutiam o que era necessário para apanhar peixes.

Mas uma coisa eles não faziam:

Não pescavam nada.

(www.sfnet.com.br)

29/07/2011

PODEROSO PARA GUARDAR

Numa noite de domingo, durante o segundo verão da Guerra Civil na América do Norte, um jovem soldado confederado, John Roberts, foi designado para ficar de sentinela num bosque à margem de uma estrada no Estado de Virgínia.

A noite estava quente, opressiva. John Roberts, cansado e sonolento. Tudo ao redor era silêncio. De vez em quando apenas o rumor de um esquilo saltando entre os galhos, ou os característicos ruídos noturnos de uma floresta. Subitamente, o coração do soldado bateu mais apressado, e uma insuportável sensação de perigo pôs-lhe um calafrio por todo o corpo. A escuridão o cercava, cheia de mistérios, e por entre ela nada, senão o vulto das árvores e o balançar das ramadas que tornavam a noite mais negra e temerosa naquele esconderijo.

Roberts, arrastando-se com cuidado, arriscou um olhar pela estrada, que desenrolava numa faixa esbranquiçada entre os matagais de um outro lado. Nada viu de ameaçador ou suspeito. Volvendo ao abrigo primitivo, o soldado deixou-se arrebatar pela imaginação aguçada. A imagem da mãe e da velha igreja, em cujo coro cantara quando criança, amenizou-lhe um pouco aquela sensação de solidão e perigo. E dos lábios, quase inconscientemente, nessa lembrança tão doce, brotaram-lhe, a princípio em murmúrio, depois em palavras nítidas que não conseguiu reprimir, as palavras de um hino muito amado: “Outro amparo não achei; sem alento, venho a Ti. Se me negas, morrerei; voz da morte já ouvi. Eu confio em Teu amor e na Tua compaixão. É meu forte defensor: não me largue a Tua mão!". Enquanto assim cantava, a lua emergiu de entre as nuvens e toda a estrada se clareou num banho de prata. John Roberts sentiu como se a lua lhe viesse varrer as sombras de perigo e temor que antes o oprimiam.

Alguns anos depois, terminada a guerra, ele estava cruzando o Atlântico, rumo à Inglaterra. Num domingo pela manhã, reuniu-se com vários outros companheiros de viagem num camarote, para lerem a Bíblia e cantarem alguns hinos. O capitão, que dirigiu o serviço religioso, pediu a Roberts que fizesse um solo. Alegremente, o moço atendeu-o e cantou o seu hino favorito, o mesmo que entoara naquela noite no bosque de Virgínia. Enquanto cantava notou que um dos passageiros ao levantar a cabeça olhava-o surpreso, com um interesse estranho, numa atitude a um tempo admirada e comovida. Terminado o culto, o homem veio procurá-lo: “Sou Harvey Brandon, de Nova Yorque”, disse ele apresentando-se. “Apreciei muito o hino que o senhor cantou. E creio - disse depois de uma pequena pausa - que é a segunda vez que o ouço”.

E como John Roberts fizesse menção de achar isso impossível, pois era a primeira vez que o via, o outro perguntou: “O amigo não pertenceu ao Exército Confederado? E não esteve, em tal noite, de sentinela num bosque de tal estrada da Virgínia?” “Sim, é verdade”, respondeu admirado Roberts. “Mas como podes saber disso?” “Porque eu também estava lá. Era um soldado da União, do exército contrário ao seu. Tirava serviço naquela noite. Com um grupo de patrulheiros, nos aproximamos daquele bosque, e o descobrimos. O senhor era um perfeito inimigo para nós. Apontei-lhe minha arma e meus soldados também levantaram as suas armas para fuzilá-lo. Nesse momento o senhor começou a cantar: “Outro amparo...” Baixei a arma, e disse a meus companheiros: Rapazes, é nosso irmão. Vamo-nos daqui.

Esta história verídica mostra que a infinita bondade de Deus nos alcança o Seu poder de salvar.

18/07/2011

RECADO DO CÉU PARA UMA MÃE ABORTIVA

"Mamãe, eu já tinha algum tempo de vida... Não sei quantos dias ou meses, pois sabe como é: os nenês ainda não sabem contar! Mas eu já me considerava todinho pronto para entrar nesta vida (e eu nem sei se me seria bom ou mau). Isso iria depender muito de você!

Mas, infelizmente você vivia afastada de Deus... foi esta a triste conclusão a que cheguei, naquele dia em que você permitiu que o maligno conduzisse suas intenções, e depois de muito pensar decidiu que eu deveria morrer, falando consigo mesma: "Eu vou matar esta criança... ela não deve nascer! Mas como vou matá-la?"

Todavia, como o mundo realmente jaz no maligno, não demorou muito e logo alguém lhe indicou uma pessoa.

Pouco me importei com seu cúmplice (se um homem ou mulher). A minha preocupação era com você, mamãe; afinal eu era seu filho e ainda havia um tempo para você se arrepender e se voltar para Deus! Mas você persistiu no seu intento e foi até àquela pessoa, e assim foram marcados o dia e a hora de minha morte.

Infelizmente chegou o dia, pois o remédio que você tomara antes não conseguiu tirar-me a vida; por isso senti toda a ação violenta e cruel daqueles instrumentos.

Fui sendo cortado aos poucos até perder os sentidos e, quando percebi, já não estava mais em mim... Ao olhar, então para a direita, vi um anjo que carinhosamente me tomou no colo. Íamos subir, mas ele parou percebendo o desejo do meu coração, e olhei para me despedir de você; mas sabe o que eu vi, mamãe? Vi você se contorcendo em dores!... Prá que isso, mamãe?!

Vi também aquilo que fora o meu corpinho... estava todo mutilado! Aí, então, o anjo gentilmente me falou que estava na hora de partirmos. Eu queria levar você também, mamãe, sem me importar com o que você tinha me feito; mas não foi possível!..

Agora estou aqui no Céu louvando a Deus! Mamãe, sabe duma coisa? Tem um montão de gente aqui! Todos somos amigos e irmãos. Descobri que aqui há milhões de bebês que, como eu, também foram assassinados pelas suas mães. Imagine, há crianças de várias nações que foram vendidas a laboratórios que as trituraram para fazer creme de beleza... e a polícia desses países já descobriu que algumas chegaram aos laboratórios, e ainda vivas foram trituradas!

Mas, mamãe, aqui no Céu tudo é muito bonito... tudo é amor! Não existe tristeza, nem dor, nem ódio; nada, enfim, de ruim! Mas mesmo assim, eu me lembro de quando estava guarda- dinho dentro de você!... Gostaria tanto se você tivesse afagado meus cabelinhos e trocado minhas fraldinhas!. Você não viu meu sorriso, nem escutou o meu choro e muito menos me ouviu dizer: "Mamãe"!

Sabe, mamãe, Deus sempre está aqui conosco dando a todos, indistintamente, o Seu amor. Outro dia, pedi a Ele prá ver você. Ele então respondeu: "Entre você e sua mãe há um abismo intrans- ponível!"

Mamãe, eu não sei o que é intransponível, mas sei de uma coisa: o Céu é muito grande, porém o amor de Deus é muito maior... não tem fim! Mamãe, Deus a ama! E, a maior prova, é que Ele deu o Seu único Filho - Jesus Cristo - para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Ainda há esperança, mamãe, para todo aquele que se reconhece pecador necessitado de salvação. Não procure outro caminho, pois só há um caminho: Jesus; fora dEle não há salvação! Ele mesmo nos afirma: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo. 14:6).

Mamãe, ainda espero nos encontrarmos! Deus é muito bom e quer lhe conceder Seu perdão. Veja o que a Bíblia nos assegura, em I João 1.19: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça".

Aceite a Jesus agora mesmo! Não rejeite este apelo, pois pode ser sua última oportunidade para encontrar a real felicidade. Prove e veja o quanto Deus é bom... Procure a Igreja Evangélica mais próxima de sua casa, renda-se a Jesus, e garanta o seu lugar aqui comigo!"

Caro leitor: Se Deus permitisse a comunicação entre vivos e mortos, esta seria a real mensagem que inúmeras mulheres receberiam acerca do aborto - um autêntico recado do Céu!...

- Folheto da Cruzada Mundial de Literatura

04/07/2011

A HISTÓRIA DE JOHN NEWTON


Salvo Pela Incrível Graça

John Newton era pastor de uma igreja crescente em Olney, na Inglaterra, quando compôs a letra daquele que talvez seja o hino mais conhecido até hoje – Amazing Grace (i.e., “Incrível Graça”). Newton estava satisfeito naquele contexto de vida campestre. Ele tinha uma esposa carinhosa ao seu lado, desenvolvia um bom ministério pastoral e estava cercado de pessoas amáveis. Naquele momento, Newton desfrutava de uma ótima vida. Mas, 25 anos antes, sua vida estava em ruínas.

Newton nasceu em Londres no dia 24 de julho de 1725. Seu pai, um capitão de navio mercante, o amava, porém era um homem severo e reservado. Por outro lado, a mãe de John era uma mulher atenciosa e cuidadosa. Ela lhe ensinou as Escrituras – capítulos inteiros da Bíblia de uma vez – bem como hinos e poemas. Infelizmente, a mãe de John Newton morreu, duas semanas antes que ele completasse sete anos de idade, e, pouco tempo depois, seu pai casou-se novamente.

Quando o novo casal teve seu próprio filho, ambos deram mais atenção e carinho a este do que a John Newton, de modo que John deixou-se levar pela companhia influente de garotos pervertidos, aprendendo a andar nos sórdidos caminhos que eles trilhavam. Com a idade de 11 anos, ele fez a primeira das cinco viagens marítimas na companhia de seu pai, durante a qual rapidamente aprendeu a xingar e amaldiçoar com os melhores marujos.

Entretanto, durante os cinco anos que se seguiram, John se viu forçado a refletir seriamente sobre a condição de sua alma. Certa feita faltou pouco para que John Newton embarcasse num navio de guerra que levava a bordo um amigo dele. Mais tarde, todavia, ele soube que aquele navio naufragara e que seu amigo, junto com vários outros tripulantes, tinha morrido afogado.

Também foi nessa época que Newton teve um sonho perturbador no qual ele jogava fora um anel que representava toda a misericórdia que Deus lhe reservara. Essas experiências pesaram de forma tremendamente condenatória na consciência de Newton e, por algum tempo, impeliram-no a tratar as questões espirituais com mais seriedade. Contudo, passados alguns dias, ele logo se esquecia daquilo que o levara à sobriedade e continuava sua queda vertiginosa na espiral da perversidade. Newton afirmou: “Eu geralmente considerava a religião como um meio necessário para se escapar do inferno; mas eu amava o pecado e não estava disposto a abandoná-lo”.[1]

Aos 19 anos de idade, Newton foi obrigado a se alistar como aspirante da Marinha para servir no navio HMS Harwich. Passado algum tempo, ele desertou, foi capturado, encarcerado, açoitado a bordo do navio, fustigado com chicote de nove tiras, e rebaixado. Então Newton entrou em terrível depressão e desespero, que o levaram, por vezes, a querer se lançar ao mar e a planejar maneiras de assassinar o capitão que o humilhara. Entretanto, não demorou muito para que a situação dele mudasse, quando o capitão de seu navio fez uma permuta entre ele e marinheiros de um navio que estava preste a zarpar para a África Ocidental à procura de escravos.

A Época no Tráfico de Escravos

Em meados de 1700, o tráfico de escravos era um negócio lucrativo. Mais de 100 mil escravos foram trazidos para o Novo Mundo em navios ingleses.[2] William E. Phipps escreveu: “No século XVIII, a média de mortalidade dos escravos durante o trajeto [da África para algum porto no Caribe ou nos Estados Unidos, onde eram vendidos] em navios ingleses era de aproximadamente quinze por cento”.[3] Cerca de 15 mil escravos africanos morreram a bordo de navios ingleses nessa época.

Em seu novo ambiente, Newton não fez absolutamente nada para ser benquisto pelos oficiais do navio. Ele compôs uma cantiga de escárnio para ridicularizar o capitão do navio e a ensinou para a tripulação inteira. Após capturar uma lucrativa quantidade de escravos, Newton ganhou a permissão de ficar na África, ao longo da costa da Guiné, onde trabalhava para um traficante de escravos inglês que vivia com uma amante africana. Essa mulher não gostava de Newton. Quando Newton contraiu malária, ela o tratou cruelmente, com insultos e subnutrição para que morresse de fome.

Tempos depois, Newton foi injustamente acusado de roubar o traficante inglês. Ele ficou acorrentado com cadeias no convés do navio daquele homem e foi mantido com pouca comida, água e roupa. Na verdade, ele se tornou escravo daquele homem e, por ironia do destino, recebeu o mesmo tratamento com o qual eram tratadas as pessoas que tinham sido escravizadas com a ajuda dele.

Esse tormento durou um ano, até que Newton convencesse seu dono a cedê-lo para um outro traficante de escravos. Seu novo senhor tratou-o com bondade e o colocou na supervisão das “feitorias” (prisões para escravos localizadas nos portos).

Apesar dos olhos vigilantes de seu antigo senhor traficante de escravos, Newton conseguiu enviar algumas cartas para seu pai, nas quais pedia socorro. Certo dia, um navio mercante denominado Greyhound [i.e., “cão pernalta e veloz”] chegou onde Newton estava. Ele fora enviado àquele lugar por ordem do pai de John Newton. A princípio, Newton hesitou em deixar seu negócio que a essa altura já era lucrativo, mas, por fim, concordou em voltar à Inglaterra. Newton foi mantido cativo na África por 15 meses ao todo.

A bordo do Greyhound em sua viagem de volta, Newton demonstrou ser o homem mais profano e devasso do navio. Certa noite, ele estava tão bêbado, que quando seu chapéu caiu no mar pela força do vento, se outro marujo não o agarrasse pela roupa, ele teria se lançado nas águas em busca do chapéu.

Mais tarde naquela viagem, Newton folheou um dos poucos livros que havia a bordo – Imitation of Christ [i.e., “Imitação de Cristo”]. Newton começou a ler esse livro como um mero passatempo, mas, depois, passou a se perguntar o que lhe aconteceria se aquilo que nele estava escrito fosse verdade. Ele ficou com medo e fechou o livro.

Atingido Pela Tempestade

Naquela noite de 21 de março de 1748, uma violenta tempestade se abateu sobre o navio, que por pouco não afundou. Homens, animais e provisões foram arrastados pela força das águas e caíram no mar. Newton orou a Deus pela primeira vez depois de anos. Ele temia estar à beira da morte e, se a fé cristã fosse verdadeira, estava certo de que não seria perdoado. John refletiu em tudo o que fizera naqueles últimos anos, inclusive a atitude de zombar dos fatos históricos do Evangelho, e ficou abalado.

Passados quatro dias, a tempestade diminuiu. Pela providência de Deus, a cera de abelha, que se encontrava no porão de carga, ajudou que o navio continuasse a flutuar. Newton atribuiu a Deus aquele livramento que tiveram. Ele começou a ler o Novo Testamento com mais interesse. Quando chegou à passagem de Lucas 15, John percebeu os impressionantes paralelos entre a sua vida e a vida do filho pródigo.

O navio ficou à deriva por um mês. Os suprimentos se esgotaram. O capitão culpou a blasfêmia de Newton como a causa dos problemas que enfrentavam e cogitou a hipótese de jogá-lo ao mar, à semelhança de Jonas. O navio avariado finalmente conseguiu seguir seu rumo para a Irlanda do Norte, a tempo de não ser apanhado por um vendaval que começava a ocorrer. Newton reconheceu que Deus respondera sua oração.

Ao chegarem em terra firme, Newton tomou a decisão de não mais xingar e blasfemar. Ele chegou a voltar para a igreja. Entretanto, ainda não era um crente em Jesus. Mais tarde ele declarou: “Penso que aquele foi o início de meu retorno para Deus, ou antes, o retorno dEle para mim; contudo, só considero que vim a ser crente em Cristo (no sentido pleno da palavra crente) muito tempo depois daquele momento”.[4]

Regenerado Pela Fé

Em 1749 Newton zarpou como primeiro piloto de um navio negreiro. A essa altura, ele já tinha se esquecido do compromisso que assumira e recaiu nas antigas práticas pecaminosas. Enquanto buscava escravos ao longo da costa ocidental da África, John Newton foi novamente acometido de malária, situação que o levou a refletir mais uma vez sobre a sua vida. Diante das misericórdias de Deus para com sua vida, ele estava absolutamente convicto da culpa pelos erros que recentemente cometera. Meio delirante e enfraquecido, Newton se levantou da cama e caminhou com dificuldade até um lugar afastado da ilha. Naquele local, percebendo a futilidade de tomar decisões autoconfiantes, “ele se entregou ao Senhor”, escreve Richard Cecil, “para que Deus fizesse com ele aquilo que fosse do Seu agrado. Ao que parece, nada de novo acontecia em sua mente, exceto o fato de que ele estava apto para confiar e crer num Salvador crucificado”.[5] A incrível graça de Deus preciosamente se manifestou no exato momento em que John Newton creu pela primeira vez.

Daquele momento em diante, a vida de Newton mudou gradativamente. No começo, como acontece com a maioria dos crentes, ele não percebia todas as áreas de sua vida que precisavam ser transformadas pela graça de Deus.

Por exemplo, por cinco anos, ele enfrentou lutas quanto à certeza de sua salvação. Todavia, através do encorajamento dado por outro capitão de navio, que também era crente em Cristo, as dúvidas foram vencidas, conforme Newton declarou: “Eu comecei a entender [...] e a ter esperança de ser preservado e salvo, não por meu próprio poder e santidade, mas pelo imenso poder e promessa de Deus, através da fé num Salvador imutável”.[6]

A mudança mais evidente na vida de Newton se deu na área do tráfico de escravos. Um ano antes de crer em Jesus Cristo, John Newton se tornou capitão de um navio negreiro. Nos quatro anos seguintes à sua salvação, Newton realizou três viagens com o intuito de buscar escravos na África e levá-los para serem vendidos no Caribe. Durante essas viagens, Newton liderou sua tripulação em cultos de adoração e em momentos de oração. Contudo, ele também foi forçado a sufocar rebeliões de escravos, chegando a ponto de utilizar instrumentos de tortura para apertar polegares a fim de arrancar confissões.

Mais tarde, Newton se conscientizou de que o tráfico de escravos e sua participação nele eram algo moralmente ultrajante e repulsivo. Ele afirmou: “a força do hábito, o exemplo e o interesse [comercial] cegaram meus olhos”.[7]

A partir do momento em que o Espírito Santo convenceu John Newton dos males e pecados envolvidos no tráfico de escravos, ele passou a trabalhar incansavelmente para extingui-lo num esforço de décadas. Ele foi orientador e conselheiro de um crente em Cristo mais novo do que ele, chamado William Wilberforce, o qual atuou no Parlamento Britânico. Wilberforce se tornou o mais notável e eficaz abolicionista da história da Inglaterra. Alguns meses antes da morte de Newton, ocorrida em 21 de dezembro de 1807, o Parlamento Britânico aprovou o Decreto da Abolição do Tráfico de Escravos, o que muito alegrou Newton.

A Ternura da Graça

Antes de experimentar a graça salvadora de Deus, John Newton não tinha o menor receio de xingar e proferir palavrões quando relampejava, de blasfemar contra o Deus do céu, de zombar da Bíblia, de ridicularizar a consagração a Deus, de se envolver em atos depravados, nem o mínimo escrúpulo de comprar e vender seres humanos como se fossem objetos ou mercadorias.

Entretanto, John Newton mudou completamente após a sua conversão. Mais tarde, ele se tornou pastor e exerceu o ministério pastoral por 23 anos, sempre salientando em seus sermões o tema da graça de Deus. Ele compôs e publicou centenas de hinos, inclusive o hino intitulado How Sweet the Name of Jesus Sounds [que traduzido quer dizer: “Quão doce soa o nome de Jesus”] (um nítido contraste com a época blasfema de sua vida pregressa), bem como demonstrou incessante hospitalidade em sua casa.

Ele manteve comunhão com alguns dos mais notáveis nomes do avivamento evangélico na Inglaterra, tais como George Whitefield e John Wesley; ensinou e encorajou pessoas influentes como o grande missionário William Carey, o poeta William Cowper, e o abolicionista William Wilberforce; além disso, tornou-se um dos maiores defensores do fim da escravidão na Grã-Bretanha.

Como explicar tamanha transformação na vida de um homem? Semanas antes de sua morte, já velho e debilitado, Newton explicou: “Minha memória praticamente se foi; mas ainda consigo me lembrar de duas coisas: que eu sou um tremendo pecador e que Cristo é um tremendo Salvador”.[8]

(Bruce Scott - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

Notas:
1. Richard Cecil, The Works of the Rev. John Newton, 3ª ed., vol. 1, 1824; reimpressão, Carlisle, PA: The Banner of Truth Trust, 1985, 1:4.
2. William E. Phipps, Amazing Grace in John Newton: Slave-Ship Captain, Hymnwriter, and Abolitionist, Macon, GA: Mercer University Press, 2001, p. 63.
3. Ibid., p. 60.
4. Cecil, p. 33.
5. Ibid., p. 37.
6. Phipps, p. 66.
7. Ibid., p. 202.
8. Ibid., p. 238.

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, março de 2008.

www.chamada.com.br

14/06/2011

UM CÉU DE CURTA DURAÇÃO

Certo homem era casado com uma mulher cuja paciência não tinha limites, e ele se aproveitava disso. Para se gabar da submissão de sua esposa, ele levou um de seus colegas, o qual estava bebendo com ele no bar, para casa depois da meia-noite. Sua mulher já estava dormindo, mas se levantou para abrir a porta.

– Faça uma comida para mim – exigiu grosseiramente o marido.

Sem manifestar a menor contrariedade, essa crente foi para a cozinha.

Enquanto a observava preparar a comida, o marido sorria satisfeito consigo mesmo, mas o amigo permanecia pensativo. Quando a mulher serviu à mesa, este último se voltou para ela e disse:

– Não posso compreender como você se dispõe a satisfazer os caprichos de seu marido assim!

Com tristeza, ela respondeu: – Senhor, esse é todo o céu que ele irá conhecer, e é tão curto!

O convidado se calou. Então ele repetiu em voz baixa: “Esse é todo o céu que ele irá conhecer, e é tão curto! Se isso está correto, então, o que vem depois? O inferno… que será infinitamente duradouro”. Foi para casa meditando nisso.

Não conseguiu esquecer o assunto. Escutando uma pregação do Evangelho, creu na Palavra de Deus e recebeu o Senhor Jesus como seu Salvador pessoal. Assim obteve a paz com Deus. Tudo isso em conseqüência das inesperadas palavras de uma crente cuja paciência e resignação foram um testemunho efetivo do que é pertencer a Cristo.

Boa Semente

30/05/2011

A BÍBLIA E A CESTA DE CARVÃO

Esta é a história de um velho que morava em uma fazenda no campo, com seu neto. Todas as manhãs bem cedo, o vovô se encontrava sentado à mesa da cozinha, imerso na leitura de sua velha Bíblia desgastada.

Seu neto, que queria ser como ele, tentava imitá-lo da maneira que podia. Um dia, ele perguntou: "Vovô, eu tento ler a Bíblia como você, mas eu não entendo, e o que entendo eu esqueço assim que fecho o livro. De que adianta ler a Bíblia?"

O avô calmamente terminou de colocar o carvão no fogão, virou-se para o neto e disse: "Leve esta cesta de carvão até o rio e a traga de volta com água." O rapaz fez assim como lhe foi dito mas, como a cesta tinha pequenos furos, muita água vazou antes que ele pudesse voltar para casa.

O avô riu e disse: "Você vai ter que se mover um pouco mais rápido da próxima vez", e o mandou de volta para o rio com a cesta, para tentar novamente.

Desta vez, o menino correu mais rápido mas, mais uma vez a cesta estava quase vazia antes que ele pudesse alcançar a casa. Sem fôlego, disse ao avô que era "impossível carregar água em uma cesta", e foi buscar um balde novinho. O velho disse: "Eu não quero um balde de água, eu quero uma cesta de água. Você pode fazer isso, só não está se esforçando o suficiente", e saiu pela porta para ver o menino tentar novamente.

Neste ponto, o garoto sabia que era impossível cumprir a tarefa, mas queria mostrar ao seu avô que, mesmo que ele corresse o mais rápido que pudesse, a água vazaria antes de chegar em casa. O menino encheu o cesto de água e correu muito, muito, mas quando chegou onde seu avô estava, o cesto se encontrava quase vazio, novamente.

Sem fôlego, ele disse, "Veja, vovô, é inútil!"

"Então você acha que é inútil? Olhe para a cesta". O menino olhou para a cesta e pela primeira vez, percebeu que ela parecia diferente. Em vez de uma cesta de carvão suja pela idade, ela estava limpa.

"Meu neto, isto é o que acontece quando você lê a Bíblia. Você pode não entender ou lembrar de tudo mas, quando lê-la, ela vai mudar você de dentro para fora."

Assim é a obra de Deus em nossas vidas. Trabalhando para nos mudar de dentro para fora, e lentamente nos transformando à imagem de seu filho.

Dedique tempo para ler uma porção da palavra de Deus a cada dia. Ore para que Ele use esta leitura para transformar o seu coração e mente para ele.

"De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra". Salmo 119:9

Autor desconhecido

13/05/2011

O FRIO QUE VEIO DE DENTRO

(Colaboração de Suzana Pauletti)

Quatro homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve.

Teriam que esperar até o amanhecer para poderem receber socorro.

Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam.

Se o fogo apagasse, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse.

Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira.

Era a única maneira de poderem sobreviver.

O primeiro homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida.

Olhou ao redor e viu um círculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude e nas roupas remendadas.

Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou:

- Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso?

O segundo homem era negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento.

Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento ensinava.

Seu pensamento era muito prático:

- É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem. E guardou suas lenhas.

O terceiro homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Ele pensou:

- Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha.

O último homem trazia no rosto e nas mãos os sinais de uma vida de trabalho.

Seu raciocínio era curto e rápido.

- Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos meus gravetos.

Com estes pensamentos, os homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou.

Ao alvorecer, quando os homens do socorro chegaram à caverna encontraram os cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Vendo aquele triste quadro, o chefe da equipe disse:

- O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro.

02/05/2011

O VISIONÁRIO

Um homem investe tudo o que tem em uma oficina. Trabalha dia e noite, dormindo no trabalho. Para poder continuar nos negócios empenha joias da esposa. Quando apresenta o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, dizem-lhe que o seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido.

O homem desiste? Não! Ele volta à escola por mais dois anos, sendo vítima da maior gozação dos seus colegas e de alguns professores que o chamam de "O Visionário."

O homem fica chateado? Não! Ele continua trabalhando, e após dois anos, a empresa que o havia recusado finalmente fecha contrato com ele. Porém, durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo grande parte dela destruída.

O homem se desespera e desiste? Não! Ele reconstrói sua fábrica. Todavia, um terremoto a arrasa.

Essa se torna a gota d`água, fazendo o homem desistir? Não! Ele novamente reconstrói sua fábrica.

O tempo passa, e após a guerra, segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família.

Ele entra em pânico e desiste? Não! Usando a criatividade ele adapta um pequeno motor em sua bicicleta e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas "bicicletas motorizadas".

Devido ao grande sucesso das "bicicletas motorizadas" a demanda por motores aumenta muito e logo ele fica sem mercadoria. Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção. Como não tem capital resolve pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a ideia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.

Resumindo a história: Hoje a "Honda Corporation" é um dos maiores impérios da indústria automobilística japonesa, conhecida e respeitada no mundo inteiro. Tudo porque o Sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que surgiram.

Portanto, se você tem o hábito de viver reclamando, pare! Porque o que sabemos é uma gota d`água. Porém, o que ignoramos é um oceano.

Por isso, devemos acordar todos os dias como se tivéssemos descobrindo um mundo novo.

"Quando passares pelas águas, estarei contigo, e, quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti", Isaias 43.12)

(Extraído)

Blogue MENSAGENS EVANGELÍSTICAS

16/04/2011

O PESO DA ORAÇÃO

Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.

Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.

O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento.

Pensando na necessidade da sua família ela implorou: "Por favor, senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver...".

Ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja. Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família por sua conta.

Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher: "Você tem uma lista de mantimentos?"

"Sim", respondeu ela.

"Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos"!

A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança. Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo.

Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado: "Eu não posso acreditar!".

O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.

O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido... Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia: "Meu Senhor, o senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos..."

O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém. O freguês pagou a conta e disse: "Valeu cada centavo..."

Só mais tarde o comerciante pode reparar que a balança havia quebrado. Entretanto, só Deus sabe o quanto pesa uma oração...

Quando você receber esta mensagem, faça uma oração. É só isso o que você deve fazer. Então encaminhe esta mensagem para algumas pessoas com as quais você se importe. Se DEUS falou ao seu coração, abençoe alguém, enviando-lhe esta fantástica lição!

Não existe impossível para DEUS! "DEUS DIZ: - EU SUPRIREI TODAS AS SUAS NECESSIDADES" (Filipenses 4:19).

"Jamais desista daquilo que você realmente quer. A pessoa que tem grandes sonhos é mais forte do que aquela que possui todos os fatos".

06/04/2011

A CONSCIÊNCIA

Um extraordinário pensamento dos peles-vermelhas: “A consciência é uma coisa de três pontas em meu coração, que fica parada quando procedo bem, mas, quando procedo mal, fica revolvendo-se, e as pontas machucam muito. Se persistir em continuar procedendo ao mal, as pontas se gastam e não machucam mais”.

Os peles-vermelhas são tribos aborígenes dos Estados Unidos. Costumam ungir o corpo e o rosto com uma tintura corante de cor vermelha. Numa concepção própria conseguiram definir a consciência.

Muitas vezes a consciência é a voz de Deus a falar. Em outras vezes não é a voz de Deus, porque os homens deixaram gastar as “pontas”. Paulo escreve a Timóteo: “Guardando o mistério da fé em uma pura consciência”, 1Tm 3.9. Se não guardarmos a fé, estamos procedendo mal; a coisa de três pontas se revolve e a consciência dói. Os aborígenes não explicam o significado das 3 pontas. Na Bíblia, o número três fala de Deus – Pai, Filho e Espírito Santo. Não seria o Deus trino a trabalhar na consciência dos homens?

É essencial termos “pura consciência”! Temos que ter fé para a salvação em Cristo Jesus. Precisamos crer Nele para a vida eterna. Todos os homens - sábios e ignorantes - têm consciência do bem e do mal. É um dever procurar o Salvador.

(Isac)

16/03/2011

O AFRICANO QUE FUMOU A BIBLIA

Um certo missionário americano chamado Jimmy Williams, que sempre realizou muitas cruzadas no continente africano, conta em seu livro uma historia fantástica de um africano que marcou a sua vida.

Isso aconteceu na década de 80 em uma das suas viagens missionárias. Ele encontrou um homem negro de dois metros de altura chamado Oman Bobaic. Como sempre fazia ofereceu uma Bíblia de presente ao homem, e com a maior sinceridade o africano disse ao missionário que iria fumar a Bíblia, pois o papel era perfeito para fazer um mirrole.

O missionário contristado com a situação, olhou nos olhos de Oman e disse com firmeza:

- Eu deixo você fumar a Bíblia com uma condição!

- Qual condição?, perguntou o negro.

-Desde que você leia cada pagina da Bíblia antes de fumá-la.

Oman olhou pensativo, pois era de uma cultura em que trato era trato, e se ele prometesse teria que cumprir. Depois de muito pensar disse ao americano:

- Está certo, eu aceito, eu vou ler a pagina antes de fumar.

Apertaram as mãos e assim ficou firmado.

Passados cinco anos após o episódio, o missionário Willians foi fazer uma cruzada evangelística em uma cidade do Congo. Nesse dia apareceu uma grande multidão no evento. Algo interessante chamava a atenção do missionário. Foi o fato de um negro no meio da multidão acenar constantemente com as mãos e gritar o nome de Jimmy. O pregador preocupado mandou um de seus ajudantes ir ao encontro do homem pra saber o que ele queria. Ao voltar disse que o homem precisava contar um testemunho. e Jimmy então mandou chamá-lo ao palanque, e o deixou falar.

O negro então olhou nos olhos do pregador, disse:

- Eu sou o homem que fumou a Bíblia na cidade de Zimbabwe. Eu lhe disse que se você me desse a Bíblia eu iria fumá-la; aí então me disseste que deixaria eu fumar a Bíblia se eu antes a lesse e assim eu fiz. Fui lendo e depois fumando. Li primeiro o livro de Genesis e adorei as historias. Depois li Êxodo, Números, Levitico, Deuteronômio, e assim eu fui lendo e adorando tudo, até que li todo o Velho Testamento. Quando eu entrei no Novo Testamento algo começou a mudar dentro de mim. Eu não sentia mais vontade de fumar e comecei a chorar constantemente com os milagres de Jesus e aquelas palavras foram entrando em coração que cada pagina ia mudando a minha vida. Li Mateus, Marcos, Lucas, e cheguei em João no capitulo 3 no verso 16 onde eu li aquela frase: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho único para que todo aquele que nele crê não pereça mais tenha a vida eterna” Dobrei meus joelhos, levantei as minhas mãos para os céus e entreguei a minha vida ao Senhor Jesus. A partir daquele dia me tornei um homem completamente transformado.

Ditas essas palavras, houve uma grande mover de Deus no ambiente fazendo com que milhares de pessoas se entregassem a Jesus.

(Anônimo)

23/02/2011

DESENLEANDO A CORDA

Um homem apanhou um rolo de corda muito emaranhado e tentou desenleá-lo. Gastou horas nessa ocupação.

O seu filho pequenino, observando-o, tomou outra corda, prendeu-a numa árvore e fez um laço na ponta. Depois colocou o pescoço no laço e enforçou-se, enquanto o pai lidava para desenlear o rolo.

Quando a mãe viu aquilo, correu ao local, gritando:

- A criança está morrendo! Em vez de a salvares, fica desembaraçando os nós da corda.

Mas o filho estava morto.

É o que acontece com as vãs especulações. O tempo que se gasta com ela poderia ser usado para salvar milhões de almas que perecem.

(Anônimo)

11/02/2011

SEGURANDO UM AO OUTRO

A dedicada enfermeira, sobrecarregada com tantos pacientes a atender, viu um jovem entrar no quarto e, inclinando-se sobre o paciente idoso em estado grave, disse-lhe em voz alta:

- Seu filho está aqui!

Com grande esforço, o velho moribundo abriu os olhos e, a seguir, fechou-os outra vez.

O jovem apertou a mão envelhecida do enfermo e sentou-se ao lado da cama. Por toda a noite, ficou sentado ali, segurando a mão e sussurrando palavras
de conforto ao velho homem.

Ao amanhecer, o manto escuro da morte caiu sobre o corpo cansado do enfermo. Ele partiu com uma expressão de paz no rosto sulcado pelo tempo. Em instantes, a equipe de funcionários do hospital encheu o quarto para desligar as máquinas e remover as agulhas. A enfermeira aproximou-se do jovem e começou a lhe dizer palavras de conforto, mas ele a interrompeu com uma pergunta:

- Quem era esse homem?

Assustada, a enfermeira respondeu:

- Eu achei que fosse seu pai!

- Não. Não era meu pai, falou o jovem. Eu nunca o havia visto antes.

- Então, por que você não falou nada quando o anunciei para ele?

- Eu percebi que ele precisava do filho e o filho não estava aqui. E como ele estava por demais doente para reconhecer que eu não era seu filho, resolvi segurar a sua mão para que se sentisse amparado. Senti que ele precisava de mim.

Nesses dias em que as pessoas caminham apressadas, sempre com muitos problemas esperando solução, não têm tempo sequer para ouvir o desabafo de um coração aflito, um jovem teve olhos de ver e ouvidos de ouvir o apelo mudo de um pai no leito de dor.

É tão triste viver na solidão...

É tão triste não ter com quem contar num leito de morte...

Se você tem um familiar enfermo, aproxime-se dele e segure firme a sua mão. Ofereça-se para lhe fazer companhia, ainda que por alguns minutos. Fique em silêncio ao seu lado para ouvir o que os ouvidos do corpo não conseguem captar.

Há tantos enfermos solitários precisando de um gesto qualquer de afeto para sentir que viver ainda vale a pena.

Autor desconhecido

24/01/2011

A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO

A alguns anos atrás um casal de missionários mudou-se para Dallas, Estados Unidos, para pastorear uma pequena igreja que se formava naquela cidade. Eles recebiam um salário bastante modesto que dava apenas para pagar as despesas mais necessárias, não possuindo recursos para novas roupas e móveis para o lar. Certa vez, o missionário fez um estudo sobre a oração e mostrou que Deus sempre responde às nossas orações. Após o estudo deu a oportunidade para cada pessoa fazer seu pedido de oração em uma folha de papel. Muitas pessoas fizeram seus pedidos e na ora de serem lidos, um deles, bastante especifico e necessário despertou a atenção do pastor. Tratava-se do pedido de seu filho adolescente Pat. Ele simplesmente escreveu: Desejo que Deus me dê uma camisa nova, número sete.

A mãe ao ouvir o pedido do filho ficou muito preocupada porque eles não possuíam condições financeiras para comprar uma camisa nova para o filho adolescente. Semanalmente os crentes iam informando as soluções obtidas através das orações e Pat, cheio de fé, renovava o seu pedido. Um mês depois, a mãe de Pat, preocupada com a falta de resposta por parte de Deus, disse para o marido: "Vamos reservar um dinheiro para comprarmos a camisa de Pat, senão ele ficará muito triste por não recebe-la como presente de Deus". Ele respondeu: "Vamos continuar orando, Deus nos deu as promessas, Ele mesmo as cumprirá".

Passaram-se mais umas semanas, até que um dia, um membro da igreja de onde vieram os missionários, ligou para a mãe do menino e disse: "Eu fiz uma grande liquidação de roupas no mês passado e ainda sobraram algumas camisas, gostaria de doá-las para vocês, só que todas elas são de um mesmo número, por isso estou ligando para saber se este número atende às necessidades da família". A mãe, curiosa, imediatamente perguntou: "Qual é o número das camisas?". E ele respondeu: "Sete". A mãe logo compreendeu que esta era a resposta de Deus às orações de Pat seu filho adolescente.

Uns dias depois chegou a oferta, eram doze camisas, de número sete, de estampas diferentes. Ela aguardou o culto de oração e deu uma camisa para cada irmão que mais frequentava os cultos de oração. Quando Pat chegou à igreja, um a um foi lhe entregando uma camisa e dizendo ser esta a resposta às suas orações. Deus lhe deu doze camisas no lugar de uma em razão da sua fé.

(A Importância da Oração)

13/01/2011

A VIDA DE SÃO JORGE, DE VOLTA

A Obra Missionária Chamada da Meia-Noite publica, num de seus folhetos de evangelização, o título "A Vida de São Jorge", cujo texto (não integralmente) postei aqui no blog, em data de 31 de dezembro de 2010. Fiz a postagem por achar interessante. Remeti os links do texto aos amigos do Facebook e Twitter e recebi, do Pr. Antônio Mesquita, ao qual agradeço, uma importante informação que transcrevo abaixo:
O suposto Jorge, elevado a santo pela Igreja Católica, com o advento do ecumenismo volta à tona, mas é importante anotar que o mesmo nunca existira. Faz parte da estratégica católica de prender fiéis a partir de mitos da história antiga. No... século 20, a própria Igreja Católica excumungou mais de 1.000 santos, ao reconhecer que os mesmos nunca existiram. Dentre eles figuram São Jorge e São Cristóvão - protetor dos motoristas. O dito soldado romano Jorge é a construção do deus mitológico que vence um dragão. A hitória é bonita, bem construída, mas não passa de mito.

08/01/2011

JORGE MÜLLER, HOMEM DE FÉ E ORAÇÃO

Cada século produz homens e mulheres de fé. Sem dúvida, o exemplo digno de ser seguido, do século XIX, foi Jorge Müller, um alemão (1805 - 1898), cujo amor e compaixão pelas crianças abandonadas da Inglaterra o levaram a construir orfanatos naquele país. Em 1836 ele abriu um educandário para 26 crianças. Quarenta anos depois seus orfanatos cuidavam de duas mil crianças. Jorge Müller vivia pela fé, pois nunca falou das necessidades materiais sentidas pelos orfanatos, nem pediu dinheiro, mas somente orava, dependendo única e exclusivamente de Deus.

Certa ocasião, as crianças perceberam que não existia algo para comer. Entretanto, todas sentaram à mesa, quando Müller agradeceu a Deus pela refeição que viria. Terminada a oração a campainha tocou. Era um leiteiro ofertando diversos litros de leite, porque seu carro quebrara ali perto e ele sabia que o leite azedaria antes de terminar o conserto do veículo. Após Müller receber o leite e fechar a porta, a campainha tocou novamente. Era um funcionário da padaria que conduzia diversos pães, pois o padeiro, percebendo que os fregueses não os comprariam, porque estavam um pouco queimados, ofertou-os ao educandário.

Jorge Müller uma vez escreveu: “Certamente, do meu coração eu desejava ser útil a Deus em beneficiar crianças pobres”. Ele não só realizou esse desejo, mas também efetuou um trabalho que perdura até o dia de hoje. Em 12 “lares” 130 crianças vivem aos cuidados de “pais” cristãos. Desde 1936, quando Müller abriu o primeiro orfanato, 18 mil crianças têm sido abrigadas e educadas com muito carinho e proteção de Deus.