31/12/2010

A VIDA DE SÃO JORGE

Recebi folhetos da Obra Missionária Chamada da Meia-Noite e hoje publico aqui um especial sobre a vida de São Jorge

Conta-se que por volta do 3º. século depois de Cristo, quando Diocleciano era Imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu Salvador pessoal. Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe, após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido à sua dedicação e habilidade, qualidades que levaram o Imperador a lhe conferir o título de conde.

Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma exercendo altas funções. E por essa época o Imperador planejava matar todos os cristãos. No dia marcado, quando o Senado confirmaria o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses; e, defendendo a fé evangélica, afirmou que Cristo é Deus e Senhor, e que pelo Espírito Santo todas as coisas são regidas e conservadas. Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro daquela suprema corte romana que, com grande ousadia, defendia a fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador dos homens, sem a necessidade de mediação e veneração de ídolos.

Indagado por um cônsul sobre a origem de sua grande ousadia, Jorge, prontamente, respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: O QUE É VERDADE? Jorge logo respondeu: "A VERDADE É MEU SENHOR JESUS CRISTO, A QUEM VÓS PERSEGUIS, E EU SOU SERVO DE MEU REDENTOR JESUS CRISTO, E NELE CONFIADO ME PUS NO MEIO DE VÓS PARA DAR TESTEMUNHO DA VERDADE". O Imperador Diocleciano, então, disse a Jorge que se ele venerasse e sacrificasse aos ídolos lhe daria muitas honras e muitos bens. E só havia um jeito de Jorge continuar vivo - negar a sua fé em Jesus e passar a adorar as imagens dos deuses romanos. Deuses de que a Bíblia declara o seguinte no livro de Salmos 135:15 a 17: "Os ídolos das nações são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem". E certamente firmado nas palavras bíblicas registradas em Jeremias 10:5, onde lemos que "os ídolos (...) necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal e não está neles fazer o bem", Jorge, com uma fé inabalável, disse assim ao Imperador: "NENHUM DESSES BENS QUE ME PROMETES PODERÁ DE ALGUMA MANEIRA APARTAR-ME DO MEU DEUS, NEM ALGUM GÊNERO DE TORMENTOS QUE INVENTARES PODERÁ TIRAR DE MIM O AMOR DE MEU REDENTOR, NEM CAUSAR EM MIM TEMOR ALGUM DA MORTE TEMPORAL ".

Como Jorge mantinha-se fiel a Jesus Cristo, foi torturado de vários modos. E após cada tortura era levado perante o Imperador que lhe perguntava se renegaria Jesus para prostrar-se diante das imagens fabricadas por mãos humanas. Jorge sempre respondia:

"NAO, IMPERADOR! EU SOU SERVO DE UM DEUS VIVO. SOMENTE A ELE EU TEMEREI E ADORAREI!" E Deus honrou a fé de seu servo Jorge de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar somente em Jesus por intermédio da sua pregação. Finalmente, o Imperador Diocleciano, vendo que nenhum dos seus planos macabros tinha êxito, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus Cristo no dia 23 de abril de 303.

OBRA MISSIONÁRIA CHAMADA DA MEIA-NOITE

20/12/2010

NINGUÉM DOS SANTOS

Era uma vez um grupo de quatro homens esquisitos. Eles se chamavam:

Alguém da Costa, Todomundo da Igreja, Qualquer da Turma e Ninguém dos Santos.

Mais esquisito do que os nomes era o comportamento dos quatro, que pertenciam à mesma igreja crista. Vou explicar agora e depois você me diga se não há outros iguais a eles. Seu comportamento era o seguinte: Aos domingos, Todomundo da Igreja ou passeava ou ficava em casa assistindo TV. Qualquer da Turma iria às reuniões, mas Alguém da Costa não ligava para ele. Mais e mais, era Ninguém dos Santos quem ia para a casa de oração.

Dos quatro irmãos da mesma igreja, era Ninguém dos Santos quem manifestava mais brio e mais coragem. Por exemplo Ninguém fazia as visitas. Ninguém fazia a limpeza da casa de oração. E quando era necessário um professor para a Escola Dominical, então Todomundo achava que Alguém tomaria o cargo, mas Alguém achava que Qualquer da Turma poderia ensinar. Será que você já adivinhou quem era, afinal, que lecionava na Escola Dominical? Claro que era Ninguém dos Santos.

Aconteceu que um novo vizinho apareceu no bairro, e foi morar perto dos quatro irmãos. Para Todomundo, era Qualquer que devia fazer amizade com o recém-chegado. Talvez você já saiba quem foi, dos quatro, que conseguiu ganhar a alma do vizinho para Cristo. Se não me engano, foi Ninguém.

Esta estória tem uma falsa moral: Se você não quer fazer o trabalho do Senhor, "deixa pra lá", Ninguém dos Santos vai fazê-lo em seu lugar.

(adaptação de Roberto Eduardo - revista Vigiai e Orai)

12/12/2010

BIBLIA - LEIA DE NOVO

AS AVENTURAS DE UMA BÍBLIA

Certa ocasião uma jovem viúva olhava pela janela de sua casa. Ela residia próxima a uma importante praça da cidade de Dublin. A sala estava elegantemente mobiliada, tudo respirava conforto e até opulência, porém aquela mulher parecia ser...

Continue lendo esta história real, publicada aqui no Páginas em 2009.

06/12/2010

TU ÉS FIEL, SENHOR!

Título de um famoso hino cristão. Foi escrito por um pregador que depois tornou-se repórter de um jornal, Thomas O. Chisholm, Nova Jersey; e a música foi composta por William M. Runyan.

A história começou em 1941. Dois homens estavam revendo a lista dos membros dos Gideões Internacionais, quando viram, de repente, um nome que lhes era familiar. Descobriram que era o nome do Sr. Thomas O. Chisholm e com a seguinte anotação ao lado: “Cancelado por falta de pagamento”.

Eles se lembraram de que o Sr. Chisholm era o autor de um hino que muito impressionou o missionário John Stam, que fora martirizado. Este mesmo hino fora o tema da vida de Stam durante os seus estudos no Instituto Bíblico Moody, quando se preparava para o serviço missionário e que, finalmente, levou-o a entregar a sua vida, juntamente com a da sua querida esposa, a fim de que outros pudessem ter vida...

Os dois homens ficaram sensibilizados com o achado. Pensaram que eles mesmos é que deviam pagar a dívida ao Sr. Chisholm.

Ao mesmo tempo em que o Senhor estava tocando também no coração de um homem de negócios, na cidade de Nova Iorque, o qual não podia dormir porque lhe passava pela mente o pensamento de que o Sr. Chisholm, a quem ele não conhecia pessoalmente, mas apenas através dos hinos sacros que escreveu, estava em grande aperto financeiro. Mas, como poderia fazer chegar a ele qualquer importância em dinheiro? Não sabia nem onde morava!

“Estou certo de que o procurador Jacob Stam sabe do seu endereço”, pensou ele. “Pedirei a ele para levar este dinheiro ao Sr. Chisholm”.

Assim fez, mas a história não termina aqui. Pela primeira vez em sua vida a família Chisholm estava enfrentando uma necessidade desesperadora que, do ponto de vista humano, jamais poderia ser solucionada. Naquela noite, quase como simples crianças, eles levaram aquele problema à presença do Pai celestial, não sabendo, contudo, que o Senhor já havia respondido. Na manhã seguinte o correio trouxe ao casal Chisholm uma única carta, era do Sr. Jacob Stam, e dentro se encontrava a importância de que necessitavam, enviada pelo homem de negócios de Nova Iorque, que jamais conheceram!

Alguém poderia dizer que foi uma coincidência. Mas devemos dizer como disse o Sr. Chisholm: “Foi a fidelidade de Deus!” Pois, numa carta escrita em 1949, ele disse: “Estou próximo dos meus oitenta e três anos de idade, mas a força do alto tem sido sempre suprida, juntamente com o cumprimento da Sua promessa: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades” (Filipenses 4.19). Não somente o suprimento das necessidades, mas as ocasiões desse suprimento, têm assinalado os marcos do Seu cuidado providencial, cada dia, cada momento”.

(Histórico dos hinos, Edgard de Almeida, revista Vigiai e Orai, 47).