30/04/2010

O MENINO RAPTADO

Um imigrande europeu, que havia se estabelecido à beira de uma floresta no Canadá, tinha um bom relacionamento com os índios das vizinhanças dos quais aceitava os seus serviços. Vivia ali com sua mulher e um filhinho que era a sua alegria. Porém, as terras que procurava explorar eram de pouca fertilidade.
Um dia, um dos índios chegou à sua casa e, mediante sinais, procurava levá-los à floresta. Eles se recusavam a segui-lo pois não compreendiam suas intenções. Pouco depois, o índio voltou e renovou sua tentativa, mas sem êxito. Então, ao ver o berço do menino, tomou-o e o levou sob o olhar aterrorizado dos pais. Estes se puseram a persegui-lo, suplicando-lhe que devolvesse seu tesouro. O índio acabou detendo-se em uma ampla clareira da floresta onde crescia uma bundante pastagem. Ao lhes devolver o menino, deu a entender que podiam se mudar para aquelas terras, muito mais férteis que o lugar onde estavam instalados. E assim o fizeram, ajudados por seu amigo, e para sua grande prosperidade.
Deus deseja que O sigamos, tavez chorando e sem compreender, mas Ele nos atrai para si para fazer com que apreciemos o seu amor. Ele deseja dar-nos uma porção bem melhor que todos os bens deste mundo, isto é, uma felicidade eterna na Casa do Pai Celestial.

23/04/2010

A BÍBLIA JOGADA PELA JANELA

Aconteceu em 1991. O bate-papo entre os viajantes num trem que atravessava a Geórgia (uma república da ex-União Soviética) parecia interessante. Mas, de repente, um deles descobriu que seu interlocutor era cristão. O tom da conversa engrossou. O fiel cristão tirou sua Bíblia da valise e leu alguns trechos. Foi inútil. Cada um sustentou seu ponto de vista e um silêncio glacial tomou conta do vagão.
Alguns momentos depois, quando o cristão voltava do banho, surpreendeu o outro viajante fechando a janela. A Bíblia havia desaparecido. Os dois homens se entreolharam sem dizer nada.
Alguns meses mais tarde, o cristão recebeu a visita de um desconhecido, o qual queria lhe falar com respeito à salvação.
- Como você conheceu o Senhor?
- Li a Bíblia - foi a resposta; ela me mostrou que eu era pecador; aprendi a conhecer ao Deus Salvador.
Surpreendido e um tanto desconfiado, o dono da casa disse:
- Como você conseguiu uma Bíblia neste país?
- Eu tinha que inspecionar uma obra perto da linha férrea. Um trem passou e de repente um objeto caiu a meus pés. Era uma Bíblia.
- Você tem essa Bíblia contigo?
- Certamente, aqui está.
E o cristão reconheceu sua Bíblia!
Atualmente, devido à liberdade de culto, uma congregação de cristãos se estabeleceu no povoado do novo convertido.

16/04/2010

A VELA ACESA NA JANELA

Um pai e um menino de quatro anos de idade caminhavam, numa certa noite, por uma das ruas de Nova Yorque, no tempo da Segunda Guerra Mundial. Num determinado momento o pai mostrou para o filhinho uma vela acesa numa janela e disse: “A vela acesa, filho, é sinal de que um rapaz dessa casa está combatendo na guerra”. O menino ficou pensando sobre a vela acesa, até que, mais adiante, ele aponta com o seu dedinho, por entre os edifícios, uma estrela brilhante e comenta: “Papai, olhe! Deus também tem um filho na guerra! Veja a vela acesa na sua janela!”
(Calendário Luz e Vida)

09/04/2010

A PARÁBOLA DO LÁPIS

Um menino observava sua avó escrevendo uma carta.
- Vovó, o que a senhora está escrevendo? A minha história?
- Oh! Sim, escrevo a sua história! Mas o mais importante de tudo não é a sua história, e sim, o lápis.
- O lápis? Como assim?
- Que você um dia fosse como um lápis...
O garoto olhou, pensou...
- Vó, não vejo nada de especial nesse lápis; é igual aos outros!
- Sim, mas quero que saibas cinco coisas importantes a respeito do lápis:
1º) Todo lápis tem uma mão que o guia. Você pode fazer grandes coisas, mas não se esqueça que há uma mão guiando os seus passos.
2º) Um lápis precisa de um apontador. De vez em quando eu preciso parar com o que estou escrevendo e usar o apontador. Sofrerá um pouquinho, mas escreverá melhor; a nossa forma seja cada vez melhor e o nosso aproveitamento também.
3º) Precisa de uma borracha. Precisamos entender que os erros precisam ser apagados. Temos que ouvir o Espírito Santo falando sobre nossos erros e deixar que Ele apague as nossas transgressões. Para todo erro cometido há perdão para o arrependido. É necessário que o Senhor nos ajude a escrever de novo a nossa história. “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos. E vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno”, Sl 139.23,24. O Espírito Santo nos convence de todo pecado.
4º) O grafite é muito importante. Não é o que está por fora de nós, mas o que está dentro. Não é a qualidade de vida que temos, mas da vida espiritual de qualidade. Não é a beleza de nossa fisionomia, mas a beleza de nossa alma. Uma alma bela escreve uma bela história. “Senhor, que eu tenha dentro de mim o bom grafite!!”
5º) Deixa uma marca. Você e eu somos, com a nossa vida, uma marca. A marca maior seja algo construtivo. As pessoas vejam em nós essa marca. A maior marca é a de Jesus em nós; a marca do sangue, do perdão, do amor.
(HCJB)

02/04/2010

AMOR, QUE POR AMOR DESCESTE

Trata-se do hino 27 da Harpa Cristã. Veja sua origem.
Este hino foi escrito pelo Dr. George Matheson (1842 – 1906) na noite de 6 de junho de 1882. Ele mesmo diz: “Esse hino foi escrito na casa pastoral em Innellan. Eu estava sozinho, no momento. Era o dia do casamento de minha irmã, e o resto da família estava passando a noite em Glasgow. Algo me havia acontecido, e só eu sabia o que me causou o mais profundo sofrimento mental. O hino, fruto daquele sofrimento, foi o trabalho mais apressado que fiz em toda a minha vida. Tinha a impressão de que alguma coisa estivesse me passando a letra e não eu mesmo. Tenho a certeza absoluta de que o hino inteiro ficou completo em cinco minutos”.
Uma história nos conta de que a moça a quem o Dr. Matheson amava desmanchou o noivado porque ele ficara cego, e que o hino fora escrito por causa desse terrível desapontamento. Todavia, alguém, autoridade no assunto, diz que isto não é provável porque havia mais de vinte anos o autor estava cego, quando o hino foi escrito. Ele era filho de um rico comerciante escocês. Desde criança teve muita dificuldade com a visão, e logo depois de entrar para a universidade ficou completamente cego. Conseguiu formar-se ainda. Suas irmãs, que lhe o amavam muito, estudaram hebreu, grego e latim para ajudá-lo nos estudos. Apesar de sua aflição, não se deixando desanimar, ganhou mais e mais vontade de fazer maiores esforços. Foi ministro da Igreja Escocesa; tornou-se um brilhante pregador, autor de distinção e um homem de letras. Exerceu o pastorado durante 18 anos em Innellan, um retiro muito popular, e ano após ano muitas famílias faziam temporadas nesse lugar para abençoadas pelas suas pregações. Foi sempre um verdadeiro pastor de suas ovelhas. Quando visitava os membros do rebanho era acompanhado por uma irmã que morava com ele.
Dizem que o Dr. Alberto lister Peace (1844 – 1912), organista da Catedral de Galsgow costumava carregar consigo as palavras de hinos que ainda não tinham música e, num momento de inspiração escrevia melodias para as letras que havia colecionado.
Um dia, estava sentado na areia de Arran, uma ilha das costas da Escócia e, lendo estas palavras do Dr. Matheson, quando imediatamente a música lhe veio à mente. Levou poucos instantes para escrevê-la. O Dr. Peace era homem de muito talento. Aos nove anos de idade já tocava órgão na igreja. Nasceu na Inglaterra e passou grande parte de sua vida na Escócia.
(A Seara)