27/10/2009

O ESPORTE E A ORAÇÃO

Uma certa jovem atleta, praticante de natação e outros esportes, procurou, num certo dia, o pastor de sua igreja e lhe declarou que não sentia nenhum poder especial como resultado da oração. Parecia-lhe que o exercício físico era o de maior valor, pois sentia o corpo forte e disposto; porém, nada lucrava em orar.
“Praticas esporte diariamente, não é verdade?”, perguntou o pastor.
“Seis dias por semana”, disse ela.
“E quanto tempo por dia?”
“Cerca de duas horas”, respondeu.
“E diariamente tomas tempo para orar?”
Um pouco embaraçada a jovem respondeu:
“Nem todos os dias”.
“E quando oras, quanto tempo leva?”
“Varia. Às vezes menos de um minuto. Outras vezes levo quase cinco minutos em oração”.
O pastor prosseguiu:
“Suponhamos que você fosse uma menina fraca, fisicamente, você poderia tornar-se forte fazendo exercícios de um a cinco minutos, de vez em quando?”
Depois de meditar, ela respondeu:
“Compreendo. Um pouco de exercício físico não me daria forças. Com um pouco de oração também não me tornaria espiritualmente forte. Eu precisaria de muito exercício".
O pastor então, deu-lhe conselhos sobre a oração.
Passado algum tempo, a jovem voltou e disse:
“O exercício da oração me trouxe maiores e benéficos resultados, que foram mais rápidos para a alma do que o exercício físico para o corpo”.
Ela então, demonstrou sua gratidão e contentamento.
(Anônimo)

16/10/2009

NUMA ALDEIA VIETNAMITA

Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio. Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas, uma menina de oito anos, considerada em pior estado. Era necessário buscar ajuda por um rádio e ao fim de algum tempo, um médico e uma enfermeira da Marinha dos EUA chegaram ao local. Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria devido aos traumatismos e a perda de sangue. Era urgente fazer uma transfusão, mas como?
Após alguns testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali possuía o tipo de sangue necessário. Reuniram as crianças e entre gesticulações, arranhadas no idioma, tentavam explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar o sangue. Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar-se timidamente. Era um menino chamado Heng. Ele foi preparado às pressas ao lado da menina agonizante e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto. Passado algum momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre. O médico lhe perguntou se estava doendo e ele negou. Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo as lágrimas. O médico ficou preocupado e voltou a perguntar, e novamente ele negou. Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso, mas ininterrupto. Era evidente que alguma coisa estava errada.
Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra aldeia. O médico pediu então que ela procurasse saber o que estava acontecendo com Heng. Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando algumas coisas, e o rostinho do menino foi se aliviando... Minutos depois ele estava novamente tranqüilo. A enfermeira então explicou aos americanos: "Ele pensou que ia morrer, não tinha entendido direito o que vocês disseram e estava achando que ia ter que dar todo o seu sangue para a menina não morrer". O médico se aproximou dele e com a ajuda da enfermeira perguntou: "Mas, Heng, se era assim, porque então você se ofereceu a doar seu sangue? E o menino respondeu com muita simplicidade: "Ela é minha amiga".
(Colaboração enviada por Noé P. Campos - jornal Gazeta Cristã)

09/10/2009

SACOLINHA DE PEDRAS

Certa vez, uma mulher caminhava pela praia numa noite de lua cheia. Pensava desta forma:
- Se tivesse um carro novo, eu seria feliz. Se tivesse uma casa grande, eu seria feliz. Se tivesse um excelente trabalho, eu seria feliz. Se tivesse um bom salário, eu seria feliz. Se tivesse um marido perfeito, eu seria feliz...
Tropeçou então em uma sacolinha cheia de pedras. Ela começou a jogar as pedrinhas uma a uma no mar... Cada vez que atirava uma das pedrinhas, ela dizia:
- Seria feliz se tivesse um carro novo... Assim ela fez, pedrinha por pedrinha, até que ficou somente com uma delas na sacolinha e decidiu guardá-la.
Ao chegar em casa percebeu que aquela pedrinha tratava-se de um diamante muito valioso.
Você imagina quantos diamantes ela jogou ao mar sem parar para pensar? E sem ver o tesouro que havia naquela sacolinha! Ela ficou desesperada, sentiu-se muito infeliz.
Assim são as pessoas. Jogam fora seus preciosos tesouros por estarem esperando e desejando aquilo que elas pensam que pode trazer felicidade e paz. Aquilo que elas acreditam ser perfeito, ou sonhando e desejando o que não têm, sem dar valor ao que tem perto delas. Se olhassem ao redor, parando para observar, perceberiam quão ricas e afortunadas são.
Muito perto de você, está a sua felicidade. Cada pedrinha observada pode ser um diamante valioso. Cada um de nossos dias pode ser considerado um diamante precioso, valioso e insubstituível. Depende de cada um aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo.
E você, onde está jogando suas pedrinhas? Elas podem ser pessoas de sua família: seus filhos, esposo ou esposa, seus amigos, seu humilde trabalho, até mesmo seus sonhos ou sua chamada para a OBRA DE DEUS. Não jogue fora os diamantes que Deus colocou em suas mãos. Você tem um valioso tesouro! "O mundo está nas mãos daqueles que têm coragem de sonhar e correr o risco de viver seus sonhos e seus ideais para honra de nosso Senhor Jesus Cristo".
(Gazeta Cristã, colaboração de Noé P. Campos)

01/10/2009

A ROSA BRANCA

A história passou-se com um evangelista de Londres. Ele comenta: “Uma noite, no fim do verão, eu caminhava ao longo do rio Tâmisa, em direção ao local onde deveria pregar.
Um estranho pressentimento fazia-me andar com lentidão, e detive-me um momento a contemplar a água tranqüila, pensando nos séculos de história e drama de que esse rio havia sido testemunha. Quantos, de entre os milhares que têm passado ao longo desse rio, teriam conhecido a paz com Deus?, disse a mim mesmo.
Dispunha-me a continuar o meu trajeto, quando a minha atenção subitamente foi despertada pelos movimentos de uma jovem que avançava com determinação para a margem do cais em direção da água.
Qualquer coisa na sua atitude deu-me mau pressentimento, e por isso dirigi-me a ela.
“Desculpe”, disse eu tranqüilamente. A jovem deu um sobressalto e olhou assustada em redor de si, como se procurasse fugir. Estava vestida de preto, e o seu rosto apresentava-se terrivelmente pálido. Os olhos, cheios daquela profunda dor das desilusões, impressionavam até mesmo qualquer pessoa habituada a encontrar todos os dias os náufragos da vida nas salas da missão em Londres.
“Queira perdoar que um estranho lhe fale”, acrescentei. “Mas sou um ministro do Evangelho, e vou à sala de reuniões que fica na primeira rua. Vejo que está abatida e perturbada. Não quer acompanhar-me esta noite? Poderá achar descanso Naquele que está pronto a ser seu Amigo”.
Quando articulei a palavra “ministro”, a expressão do seu rosto alterou-se, e ela disse: “Não; não quero ir à sua reunião. Não quero nada com a sua religião. Deixe-me”.
Um pouco depois do meio-dia, a minha hospedeira havia-me oferecido uma linda rosa branca. Embora nunca usasse uma flor na lapela, senti que devia aceitá-la e usá-la. Agora, agindo sob um impulso que não compreendia, tirei a rosa da banda do casaco e ofereci à jovem. Era um gesto estranho, mas eu não ousava desobedecer àquilo que sentia ser a direção do Espírito.
“Quer aceitar esta rosa branca?”, perguntei com bondade. “Talvez uma lembrança, para lhe recordar que há, naquela sala, pessoas amigas que gostariam de ajudá-la, se viesse”.
Ela desviou-se como se eu lhe tivesse batido. As emoções eram evidentes no seu rosto.
“Não! Oh! Não!, disse ofegante. Em seguida estendeu a mão, pegou a rosa, e eu vi que as lágrimas deslizavam pelo seu rosto.
Eu tinha de partir, mas falei-lhe ainda outra vez da reunião e pedi-lhe para vir.
Quando acabava de pregar, vi à retaguarda, em um ângulo da sala, a jovem a quem havia falado no cais. De súbito, ela levantou-se e veio para a frente. Começou a falar, hesitou, depois continuou indiferente aos olhares de curiosidade do auditório.
“Ouvi as exortações em vir a Jesus, e quero vir. Acham que Ele pode salvar uma pecadora como eu?”, perguntou com voz embargada. “Ia acabar comigo esta noite, no rio, porque não podia continuar por mais tempo a vida que tenho vivido há cinco anos. Estava pronta para atirar-me na água quando aquele senhor me falou e me convidou a vir aqui. Recusei indelicadamente. E então ele deu-me esta rosa branca. À primeira vista não a queria. Depois a peguei. Era semelhante à rosa que minha mãe me deu quando abandonei a casa há cinco anos. Era a sua flor preferida. Quando peguei esta rosa, esta noite, ouvi de novo a sua voz quando ela me dizia adeus: Helena, minha filha, deixas a tua pobre mãe contra o seu desejo, para ires para um mundo de pecado. Quando estiveres longe e vires uma rosa branca, lembra-te de que o meu compromisso para contigo na tua partida foi seguir-te com minhas orações pelo seu regresso ao lar. Não cessarei de orar a Deus dia e noite para que tu possas regressar, salva. Esta rosa branca me fez voltar a mim mesma esta noite. Compreendi que devia retomar o caminho aberto por mim. O senhor disse que há Alguém que me ajudaria. Crê que Deus poderá aceitar uma pecadora como eu?”
Não era difícil responder a essa pergunta. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, Jo 3.16. Li ainda Isaias 1.18 e outros versículos.“
A jovem escutou atentamente, depois desatando em soluços, ajoelhou-se. Quando se levantou era “uma nova criatura em Cristo Jesus”. O seu primeiro desejo foi regressar para casa e ver sua mãe.
Os anos se passaram, mas aquela jovem, assim, arrancada do suicídio, regozija-se em Cristo e é zelosa em dar testemunho do poder de Cristo para salvar os pecadores”.
(De um folheto)