21/09/2009

A SÍNDROME DO SAPO FERVIDO

Uma recente pesquisa científica constatou um curioso comportamento dos sapos. Os estudos biológicos efetuados provaram que quando um sapo é colocado em um recipiente com a mesma água da sua lagoa, permanece estático durante todo o tempo, mesmo que a água seja aquecida. O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura e morre quando a água ferve. Por outro lado, ao jogar-se um outro sapo no recipiente já com a água fervendo, ele de imediato, pula para fora, queimado, porém, vivo.
Qual o motivo que o leva a não perceber a mudança do ambiente? Por que ele não reage a essas mudanças? Sobremodo intrigante essa conduta, pois, enquanto permanece escondido em seu ambiente natural, fica despercebido das profundas alterações que estão ocorrendo ao seu redor, alterações essas que o levarão à morte.
Esse estranho procedimento ficou conhecido como a Síndrome do Sapo Fervido. O sapo inexplicavelmente não reage à radical mudança do meio ambiente em que vive. É extraordinariamente espantoso esse comportamento do sapo. Entretanto, observa-se que idêntica postura é tomada por muitos dos humanos que permanecem omissos aos acontecimentos que ocorrem em torno de si.

16/09/2009

MOSTRANDO NOSSAS CORES

“Durante uma viagem turística pela Noruega, há alguns anos, nosso guia nos levou para o norte de Gergen para vermos uma geleira, um vasto rio de brancura plena sob um céu cheio de nuvens escuras. Não havia árvores, a terra quase mal dava para alimentar umas poucas ovelhas que pastavam, e nós tremíamos de frio. Enquanto outras pessoas tiravam fotos da geleira, por acaso olhei para baixo. Ali, nas laterais de um fosso raso, vi um flash de cores. Ele vinha de uma dúzia de pequenas e delicadas florezinhas, menores que a ponta do meu dedo. Elas se curvavam sob o vento gelado e depois se levantavam outra vez, fazendo brilhar suas cores, numa atitude de desafio. Eram minúsculas e não perguntei a ninguém que flores eram aquelas. A não ser por um observador casual, elas provavelmente não seriam notadas durante todo aquele dia, e talvez nunca. Pequenas como eram, levavam beleza àquele espaço enorme e vazio, expressando o que Deus queria que expressassem.
Muitos podem se sentir pequenos e imperceptíveis neste mundo agitado. As flores que damos podem ser encurvadas pela indiferença do mundo. No entanto, podemos mostrar nossas cores, mesmo que ninguém note. O resto fica por conta Dele”. (No Cenáculo)

13/09/2009

O AMOR, A RIQUEZA E O ÊXITO

Uma mulher regava o jardim da sua casa e viu três homens idosos, com muitos anos de experiência, em frente ao seu jardim. Ela não os conhecia e disse-lhes:
- Eu não vos conheço, mas devem ter fome. Por favor, entrem em minha casa para comer algo. Eles perguntaram:
- O homem da casa está?
- Não, respondeu ela, não está.
- Então não podemos entrar, disseram eles.
Ao fim do dia, quando o marido chegou, ela contou-lhe o sucedido.
- Então, diga-lhes que já cheguei e convida-os a entrar. A mulher saiu e convidou os homens a entrar em sua casa.
- Não podemos entrar numa casa os três juntos, explicaram os velhos.
- Por quê? - quis saber ela. Um dos homens apontou para outro dos seus amigos e explicou:
- O seu nome é Riqueza.
Depois apontou para o outro:
- O seu nome é Êxito e eu chamo-me Amor. Agora vai para dentro e decide com o teu marido qual de nós três desejam convidar para a sua casa. A mulher entrou em casa e contou ao seu marido o que eles lhe disseram. O homem ficou muito feliz.
- Que bom! Já que é assim, então convidemos a Riqueza, que entre e encha a nossa casa. A sua esposa não estava de acordo.
- Querido, por que não convidamos o Êxito?
A filha do casal estava escutando na outra sala da casa e veio correndo.
- Não seria melhor convidar o Amor? O nosso lar ficaria então cheio de amor.
- Escutemos o conselho da nossa filha, disse o esposo à sua mulher. Vai lá fora e convida o Amor para que seja nosso hóspede. A esposa saiu e perguntou-lhes:
- Qual de vocês é o Amor? Por favor, entre e seja nosso convidado.
O Amor começou a avançar para a casa. Os outros dois também se levantaram e seguiram-no. Surpreendida, a mulher perguntou à Riqueza e ao Êxito:
- Eu só convidei o Amor, porque vêm vocês também? Os homens responderam juntos:
- Se tivesses convidado a Riqueza ou o Êxito os outros dois permaneceriam cá fora, mas, já que convidaste o Amor, aonde ele vá, nós também vamos com ele. (Contos que Encantam)

09/09/2009

O PREGADOR E O FAZENDEIRO

Certo pregador visitou um fazendeiro para fazer-lhe um convite para o culto evangélico na igreja. “Nunca irei à sua igreja”, disse o fazendeiro. “Por que não?”, quis saber o pregador.
Foi então que o fazendeiro apresentou a seguinte razão: “Eu sei que alguns membros de sua igreja não vivem uma vida melhor que a minha”.
Algum tempo depois o pregador visitou-o novamente, não para convidá-lo para o culto, mas para comprar dele um porco. O pregador escolheu o porco menor e o pior, dos suínos que havia na fazenda. Disse ao fazendeiro: “Quero mostrar este porquinho a todos e dizer de quem comprei”. O fazendeiro protestou: “Isto não é justo! Não vês que tenho porcos melhores que este?” O pregador replicou: “Se é justo em relação à igreja, daquilo que falas dela, então é justo em relação aos porcos”.
Quão injusto é que muitas pessoas julguem a Igreja por um de seus membros mais fracos! (Novas de Alegria)

02/09/2009

QUARENTA MÁRTIRES, QUARENTA COROAS

Da história da Igreja dos primeiros séculos existe um relato que veio impressionar os cristãos ao longo dos tempos. Um grupo de soldados crentes, numa das legiões do Império Romano, foi condenado à morte por sua conversão ao Cristianismo, ora poderosamente difundido e perseguido. Esses soldados foram colocados no meio de um lago congelado, para que morressem. Antes lhes deram a palavra do imperador de que se abandonassem a fé e se arrependessem de terem sido convertidos, poderiam ser libertos, passando antes pelo oficial em serviço.
Naquela noite, porém, o guarda teve uma visão. Ele via anjos pairando sobre os condenados, que iam coroando os que morriam e eram de imediato levados ao Céu. Ele escutou um cântico, como de um grande coral, nos céus, cuja letra dizia: “Quarenta mártires, quarenta coroas”. Num dado momento o guarda notou que um dos cristãos aproximava-se, e logo viu que ele iria demonstrar o seu arrependimento. Chegou-se e renunciou a sua fé diante do oficial, pois estava vendo seus companheiros caírem mortos um por um. O guarda anotou seus dados pessoais. Fixou seu olhar no rosto disforme e infeliz e disse pausadamente: “Louco, se tu tivesses visto o que eu vi nesta noite, tu terias morrido e ganhado tua coroa! Como renunciaste, mostrando-te arrependido, ela ficou e está lá suspensa e será minha! Toma o meu lugar aqui e minhas armas e eu tomarei a tua coroa”.
Aquele guarda romano, desfazendo-se de sua armadura, rumou para junto dos mártires onde acabou morrendo por ter tido um encontro com o Senhor Jesus. Da sua legião terrestre embrenhou-se na legião dos combatentes celestiais e galgou a glória da vida eterna.