28/08/2009

PILOTO: "NÃO CONSIGO! NÃO CONSIGO!"

Diálogo entre pilotos e torre de comando minutos antes do avião, o Airbus A320 da TAM, cair em Congonhas, em 17 de julho de 2007, deixando 199 pessoas mortas.
Os diálogos entre os pilotos do Airbus revelam o desespero dos momentos que antecederam o maior acidente da história da aviação brasileira. Os comandantes sabiam que a aeronave operava apenas com um reverso e que os pilotos não conseguiram desacelerar o avião no momento do pouso.
O gravador pegou os últimos 30 minutos, na parte da aproximação final do vôo. Começou-se a degravação dos últimos 12 minutos antes da colisão, quando foi feito o primeiro contato com a torre de vôo. Os diálogos mostram os pilotos verificando a velocidade do avião.
Às 18h43, o comandante do Airbus avisa que o avião opera apenas com um reverso. "Lembre-se, nós só temos um reverso", alerta ao co-piloto, que responde, "sim, nós só temos o esquerdo". Os minutos finais da gravação mostram que o piloto tentou desacelerar a aeronave. Co-piloto: “Olha isso! Desacelera! Desacelera! Desacelera!”.
De acordo com os registros da caixa-preta, a aeronave aterrissou em velocidade padrão – entre 220 e 240 km/h – e foi desacelerando até sair da pista. Segundo pilotos, em uma aterrissagem normal, um Airbus A320 com o spoiler armado e o procedimento de frenagem normal, a velocidade seria reduzida para algo em torno de 60km/h até o final do segundo terço da pista. 18h48m35 - Piloto: Não consigo! Não consigo!
Logo depois, a situação fica ainda mais dramática na cabine do avião. Ouve-se os pilotos gritarem "Acelera! Vira, vira, vira! Pára... Vira, vira...".
Pilotos afirmam que neste momento, os pilotos teriam tentado um cavalo de pau para evitar que o avião saísse da pista para fora do aeroporto. Há também explicações de que com a assimetria entre uma turbina que empurrava o avião para frente e a outra para trás pôs o Airbus na grama e foi tentada uma manobra para voltar ao asfalto.
Em seguida, ouve-se um som de batida e a torre lamenta o acidente. As gravações da caixa-preta de voz do Airbus da TAM também registram gritos e estrondos no momento da batida do avião contra o prédio da TAM Express, na Avenida Washington Luis, São Paulo.
A Brevidade da Vida
Embora lamentando a morte de quase 200 pessoas nesse trágico acidente, não podemos esquecer do que a Bíblia Sagrada nos ensina:
1) Que a vida é breve nesta terra. Veja com que é comparada: à presa da águia, Jó 9.26. Erva, 1Pe 1.24. Neblina, Tg 4.14. Peregrinação, Gn 47.9. Sombra, Jó 14.2; Ec 6.12. Sono, Sl 90.5. Vapor, Tg 4.14.
2) Que a vida foi dada por Deus. Sem Deus podemos nos perder. Que precisamos de certeza de vida eterna. Precisamos ser fiéis a Deus até à morte e receber a coroa da vida, Ap 2.10. Nos conservarmos no amor de Deus esperando a misericórdia para a vida eterna, Jd 1.21. Deus nos fez uma promessa: a vida eterna, 1Jo 2.25, dada, por Jesus Cristo, aos que crerem, 1Jo 5.11. Jesus Cristo é a maior expressão da vida eterna, pois quem tem o Filho de Deus tem a vida, 1Jo 5.12.

23/08/2009

PONCE DE LEON E A FONTE DA VIDA

O explorador espanhol Ponce de Leon, viajava pela América do Norte, certa feita, à procura da fonte da vida. Tanto andou, descobrindo cenários de rara beleza, não conseguindo, porém, encontrar a tal fonte. O tempo passou, Ponce de Leon morreu e foi sepultado no vale do rio Mississipi.
Sua vida ficou marcada pela esperança de encontrar a fonte da vida, ainda que tivesse achado em Atlanta uma fonte que pensou ser a que procurava.
Pelo esforço humano jamais conseguiria descobrir tal fonte, porque a verdadeira fonte de águas da vida é Jesus Cristo. Uma certa mulher tirava água de um poço e Jesus lhe disse: “Qualquer que beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” (João 4.13,14). Não façamos o que Ponce de Leon tentou fazer, mas o que a mulher fez: “Senhor, dá-me dessa água” (verso 15). Jesus é a Fonte da vida eterna! “Ó, vós todos os que tendes sede, vinde às águas” (Isaias 55.1).

19/08/2009

VENTOS QUE FORÇAM

A experiência do Pastor Carlos Paiva, Presidente da Missão Evangélica Betânia e editor da conhecida revista Mensagem da Cruz ilustra muito bem como se dá o aumento da nossa fé quando passamos por tempestades.
Tendo ele plantado uma árvore, no Estado do Rio Grande do Sul, onde as temperaturas são menores no inverno que no restante do Brasil, ele a protegeu do forte vento Minuano, muito conhecido dos gaúchos, erguendo uma pequena cerca de madeira ao redor.
Esperou o crescimento da planta, mas ficou desapontado, já que o crescimento não acontecia. Finalmente, cansou da espera e tirou a cerca de proteção. Logo em seguida a planta deu sinais de vida, pois o vento a forçava a fincar as raízes mais firmemente no solo, conseguindo assim a nutrição de que precisava para crescer.
Assim os ventos também nos forçam a fincar as raízes da nossa fé no Senhor para alcançarmos o crescimento desejado. Deus nos leva para a tempestade com a finalidade de aumentar a nossa fé. O aumento da nossa fé pode se dar em quatro situações: quando a fé é alimentada, quando a fé é acionada, quando a fé é provada, e quando a fé é premiada com a Sua resposta.
Infelizmente, nem sempre alimentamos a fé como deveríamos, e nem sempre a acionamos. Por isso Deus a põe à prova, pois "a prova da sua fé produz perseverança. E a perseverança deve ter ação completa, a fim de que vocês sejam maduros e íntegros, sem lhes faltar coisa alguma" (Tiago 1.3,4 - NVI).
Pedro acrescenta: "Assim acontece [a provação] para que fique comprovado que a fé que vocês têm, muito mais valiosa do que o ouro que perece, mesmo que refinado pelo fogo, é genuína e resultará em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado" (1 Pedro 1.7 - NVI).
Assim como os músculos crescem quando forçados contra resistência, nossa fé cresce quando lutamos para vencer as provações. (MDC).
Quando a dificuldade vem, não murmuremos.
Aceitemos com gestos de louvor e gratidão a forma como Deus nos molda, para crescermos em graça e conhecimento.

13/08/2009

O MENINO ALEX E A POLÍCIA

Alex esperava o trem. Tinha uma missão difícil para cumprir: levar Bíblias a uma cidade, onde a Palavra de Deus era totalmente proibida. Temeroso, embarcou no trem e colocou a mala no bagageiro. De repente, teve um pensamento como se Deus estivesse falando com ele: “Desça do trem na próxima estação!” Ele pensou: “Por que descer agora?” Ele tinha certeza de que devia obedecer àquela ordem. Então desceu do trem e começou a andar.
Repentinamente um carro surgiu e Alex fez sinal de carona. O carro parou. Para seu espanto, era o carro da polícia, mas disfarçou seu medo. “Para onde você vai, jovem?” – “Eu estou indo para a próxima cidade”. – “Entre rápido, estamos com pressa!”.
Alex sentou no banco de trás apertando bem sua mala. Os policiais conversavam. Alex escutava, agradecido por não fazerem perguntas para ele. Um deles disse: “Acelera ou não iremos chegar a tempo de alcançar o trem”, - “Tens razão. Eu não quero perder a oportunidade de ver a cara daquele jovem quando for preso com a mala cheia de Bíblias”. Sem olhar para trás, o motorista perguntou: “Aqui estamos. Onde você quer ficar?” – “No próximo semáforo, por favor”.
Alex desceu, observou o carro desaparecer, e agradeceu ao Senhor pelo maravilhoso livramento. (Boa Semente)
Tem momentos da vida que nós, seres humanos, nos encontramos em situações muito delicadas, sem chance de livramento, sem saída alguma. Observamos que o próprio Deus nos leva por esses caminhos difíceis de entender, mas também descobrimos que Ele comanda todas as situações. Ele nos abre nossos olhos para vermos quão impossível é a nossa situação, e espera que tenhamos total confiança Nele. Não desfaleçamos, continuemos a confiar!

07/08/2009

PODER DA LÍNGUA

Esopo era um escravo inteligente e filósofo que servia como cozinheiro na casa de um homem rico. Mas tarde Esopo tornou-se o grande fabulista que a História registra. Quando servia ao patrão, êste ordenou-lhe que fôsse ao mercado e comprasse a melhor iguaria que encontrasse. Ao mesmo tempo o patrão ordenou que a preparasse para serví-Ia em um jantar aos convidados importantes. Esopo foi ao mercado e comprou línguas de vaca, de porco, de carneiro e de cabra. Preparou as línguas de várias maneiras: ensopadas, fritas, assadas e cozidas. Os convidados saborearam a sopa de línguas, elogiaram o bom gosto do cozinheiro, enquanto aguardavam os outros pratos. Vinham porém pratos e mais pratos de línguas. Enfurecido, o patrão chamou-o e, encolerizado, disse: "Não te disse que preparasses as melhores iguarias que hovesse no mercado? Como é que me apresentas línguas, só línguas?" "Pois foi exatamente o que fiz", respondeu Esopo. "A língua é indispensável em qualquer momento. Sem ela o patrão não poderia fazer negócios, não ganharia dinheiro, não faria discursos para os seus convidados, não falaria a seus pais. Sem a língua não se ouviriam as doces canções, nem se poderia comer". "Está bem, aceito a tua explicação. Entretanto amanhã comprarás o que existir de pior, pois foi isso que prometi aos meus convidados". No dia seguinte Esopo foi ao mercado e comprou línguas de vaca, de porco, de carneiro e de cabra. Quando os convidados provaram a sopa de língua, estranharam que se estivesse repetindo o prato do dia anterior. "Que fizeste, Esopo perverso?", gritou o patrão. "Queres me humilhar ante os meus convidados?". "Não, patrão ...". "Não tens desculpa; ontem pedi-te a melhor iguaria que houvesse no mercado e comprastes línguas. Hoje pedi a pior e compraste línguas". "Perdão, patrão, mas comprei o pior que havia. Acaso a língua não é uma arma perversa que semeia discórdias? A língua não é um membro capaz de desfazer as mais sólidas amizades? Não serve ela para caluniar o próximo? Não é ela que declara guerras?". O patrão de Esopo compreendeu que o cozinheiro filósofo queria ensinar a ele e aos seus convidados que a língua tanto pode ser instrumento de paz, como instrumento de guerra, de bênção ou de maldição. A Bíblia declara que a língua é: "como um mundo de iniqüidade... e é inflamada pelo inferno". Guarda pois a tua língua de falar enganosamente. (revista Lições Bíblicas para crianças, anos 50)

03/08/2009

NUM CAMPO DE PRISIONEIROS

Aconteceu no campo de prisioneiros de Chungkai. Em determinada noite, depois de um dia de trabalhos forçados, um guarda japonês anunciou que uma pá havia desaparecido. O oficial mandou que os soldados aliados formassem filas, insistindo que alguém tivesse roubado a ferramenta. Gritando com péssimo inglês, ele exigiu que o culpado desse uma passo à frente. Em seguida, pegou o rifle e assumiu posição de tiro, pronto para matar um prisioneiro de cada vez até que alguém confessasse o roubo.
Um soldado escocês saiu da fila, assumiu posição de sentido e declarou: "Fui eu que roubei". O oficial descarregou sua raiva e espancou o homem até à morte. Quando o guarda ficou exausto de tanto bater, os prisioneiros pegaram o corpo do soldado morto, suas ferramentas e voltaram ao campo. Só então as pás foram recontadas. O soldado japonês havia cometido um erro. Ninguém havia roubado pá alguma.
Quem faz uma coisa assim? Que tipo de pessoa seria capaz de assumir a culpa por algo que não fez?
Jesus fez isso e continua a fazer..." (Max Lucado - Livro: Gente como a gente)
(foto: cemitério de Chungkai, Tailândia)
- Colaboração da Eliana.

02/08/2009

OS SINOS NÃO DOBRARAM

O juiz de uma antiga província americana decretou a sentença de morte para um dos seus cidadãos, julgado culpado por determinado crime. A execução foi marcada para quando os sinos da igreja local retinissem, anunciando às 6 horas da tarde.
Tudo já estava preparado. O cadafalso pronto, erguido bem na praça pública, de fronte à própria igreja, de cujos sinos as autoridades aguardavam o repicar, a fim de verem executada a sentença. O condenado, emudecido, sem nenhuma esperança de continuar com vida, humilhado, permanecia passivo, esperando a morte.
Ele não se conformava com aquela execução, uma vez que a julgava injusta e desproporcional ao próprio crime.
Ademais, temia não só pelo fato de ter que deixar a esposa e filhos a quem amava, mas também pelo futuro deles, cujo destino ninguém poderia prever. Que seria dos seus filhos sem os cuidados e a proteção do pai? Que seria da esposa, num mundo hostil, e ainda sem nenhum meio de subsistência? Tudo era assustador.
Na medida em que se aproximava das 18 horas, mais aumentava o medo e a tensão. O tempo corria implacavelmente. Logo os temíveis e sinistros sinos da matriz soariam, anunciando o fim. Verificou-se, no entanto, que embora os relógios já estivessem marcando 6 horas da tarde, os tais sinos não tocavam. Esperaram ainda alguns minutos, e nada.
Afinal, a mando das autoridades, o carrasco foi verificar por que os sinos permaneciam mudos. Chegando no campanário, observou que o homem encarregado de puxar as cordas dos badalos estava trabalhando normalmente, puxando as ditas cordas com toda a força, porém, os sinos não repicavam.
Por fim, subindo ele à torre, até junto dos sinos, qual não foi a sua surpresa ao verificar que lá se encontrava a esposa do condenado, que, desesperada para salvar o marido, estava agarrada ao pesado badalo de um dos sinos, e com a corda do outro, enrolada em seu próprio corpo. Suas mãos, já ensangüentadas, ficaram maceradas pelas batidas do badalo. Assim, ferindo-se voluntariamente, impedindo que os sinos repicassem, aquela mulher fez um grande sacrifício, com a única intenção de salvar o marido.
Tão logo soube dos fatos, bem assim comovido pela demonstração de amor daquela esposa, o governador resolveu conceder o perdão e dar a liberdade para o apenado. Ainda abalada, porém, solidária com a decisão do governador, a multidão que aguardava ansiosa por uma execução em praça pública, agora, saindo às ruas, comemorava o amor que tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Com efeito, contundindo-se passivamente, num ato de automortificação, bem como demonstrando um grande amor, aquela mulher acabava de promover um grande bem por aquele a quem ela dedicava a sua vida. Na verdade, um condenado foi salvo da execução, porque por ele os sinos não dobraram.
Sem dúvida, nós também admiramos o grande amor daquela mulher para com seu esposo. Contudo, esse amor não foi tão grande quanto o amor de Jesus por nós. Ele foi transpassado com pregos pelas mãos e pés, encravados num rude madeiro, a fim de dar a sua vida por nós. Atingido impiedosamente por diversas espécies de ferimentos físicos, ele foi moído, dilacerado, perfurado, cortado e quebrantado. "O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados". Is 53.5.
Embora, sendo ele o Filho de Deus, diante do qual até os anjos se curvam, ele deixou a sua glória e "... a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai". Fp 2.6-11.
(Extraído do livro: Casos e contos que edificam a alma, da editora Reviva).